Se tem uma coisa que 2025 está me ensinando é saber conversar com a IA. Essa é uma soft skill essencial hoje em dia, tipo saber usar o Pacote Office.
Então, resolvi fazer o curso “Engenharia de Prompts com IA: do Zero ao Avançado”, na Udemy. E, foi uma ótima experiência! Vou te contar um pouquinho aqui o que aprendi nesse curso e quem sabe meus aprendizados e descobertas te ajudem a entender um pouco mais sobre IA e prompets.
Primeiro ponto importante para começar a falar com a IA é saber falar com clareza. Então, não adianta reclamar da resposta da IA se eu não sou clara no pedido.
Para iniciar um bom prompt é preciso pensar em alguns argumentos:
- Qual é o contexto?
- Qual é o objetivo?
- Como quero que a resposta venha? (lista, tabela, texto…)
Simples né! Mas, apesar de simples, esses itens farão uma grande diferença na resposta que você vai obter da IA, pois a partir do momento que você apresenta mais informações para a IA mais qualidade e mais personalização você garante em suas respostas.
E, claro quando você começa a estruturar seus prompets, mesmo que seja uma estrutura básica, como essa que apresentei a cima, para pedir o conteúdo que deseja o resultado vai sempre melhorando absurdamente. É como dar um mapa para IA em vez de deixá-la adivinhar onde quer chegar.
Seguindo esse raciocínio de sempre melhorar os prompets e obter conteúdos mais ricos e elaborados, também precisamos aprimorar as técnicas que serão usadas para criar esses prompets.
E aí veio a parte que me deixou bem empolgada, as técnicas avançadas. E o que são essas técnicas avançadas? Vou te mostrar o que aprendi:
- Prompt iterativo: vai ajustando a resposta em etapas.
- Few-shot: ensina com exemplos curtos.
- Role play: você pede para IA assumir papéis específicos, por exemplo: seja um especialista em tecnologia.
- Chain of thought: aqui você guia a IA em processos mais complexos, pede para ela criar um passo a passo, uma lista de opções. É um pensamento em cadeia, em etapas.
Essas técnicas abriram minha mente para usar a IA de um jeito mais estratégico e criativo.
Para finalizar posso dizer que o curso me mostrou que a IA não é só pra “brincar de escrever texto rápido”.
E, sim que podemos usar para tudo! E, principalmente usar a nosso favor!
Aqui deixo alguns exemplos do que podemos fazer com a IA em nosso dia a dia:
- Criar microcopys em brainstorms.
- Organizar roteiros de teste de usabilidade.
- Planejar conteúdos e até revisar textos com uma “segunda opinião”.
E, assim sobra mais tempo para eu focar no que só um humano consegue fazer de verdade, pensar na melhor experiência do usuário.
No fim, o maior aprendizado foi que a IA só é boa quando a gente sabe pedir do jeito certo.
Ela não substitui minha criatividade, mas ajuda a desbloquear ideias e acelerar processos. É tipo ter um assistente criativo, sempre pronto para ajudar, desde que se saiba explicar direitinho o que precisa ser feito.
E, para quem vive no mundo do UX, como eu, aprender a conversar com a IA é só mais um jeito de entender melhor as necessidades de cada cliente, de cada usuário, entender melhor os processos, e o eu que posso utilizar em cada situação.
Deixe a IA ser sua amiga!
Escrita por Angely Biffi
22/08/2025
