Pular para o conteúdo principal

Arpen-SP participa de reunião sobre Banco de Dados na sede do Ministério Público Estadual

Representantes das entidades paulistas de cartórios extrajudiciais e promotores do MP-SP participam de reunião sobre Banco de Dados na sede do órgão estadualNesta terça-feira (23.09), a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Apen-SP) participou de reunião na sede do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) para discutir o acesso do órgão aos Bancos de Dados dos cartórios extrajudiciais do Estado de São Paulo.
O convite para a reunião, endereçado à Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg-SP), foi remetido às entidades de cada especialidade. Representando à Arpen-SP, a assessora jurídica Ligia de Macedo, falou a respeito da atual situação do Banco de Dados da entidade, atual Central de Informações do Registro Civil, que encontra-se suspenso por determinação da Corregedoria Geral da Justiça, mas que já possui a colheta dos índices dos cartórios da Capital no período de 1995 a 2005. A assessora jurídica da Arpen-SP falou ainda sobre o funcionamento do sistema, sua utilização e quem são os órgãos que procuram a Arpen-SP buscando estas informações.
Além da Arpen-SP, estiveram presentes a Anoreg-SP, por meio de sua presidente, Patrícia André de Camargo Ferraz, o Colégio Notarial do Brasil - Seção São Paulo (CNB-SP), por seu presidente, Ubiratan Pereira Guimarães, o Instituto de Estudos de Títulos e Documentos e Pessoa Jurídica do Brasil - Seção São Paulo (IRTDPJBrasil-SP), por seu presidente Paulo Rêgo, e a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp), por seu presidente, Flauzilino Araújo dos Santos.
A reunião foi coordenada pela Dra. Vânia Maria Ruffini, procuradora do MP-SP, que afirmou já poder colocar as informações dos cartórios, de maneira segura, em pleno funcionamento. A idéia do MP é ter acesso aos bancos de dados para consultar os índices dos cartórios extrajudiciais. Seria firmado um termo de cooperação entre as entidades e o MP faria um estudo de cada sistema já disponível.
Os participantes falaram ainda sobre a necessidade da utilização da certificação digital como garantia de maior segurança ao processo, bem como o estabelecimento de níveis de acesso às informações pelas entidades interessadas nos dados dos cartórios. O presidente do CNB-SP, Ubiratan Pereira Guimarães, mencionou a hipótese de todas as associações terem um banco de dados juntos, integrados, onde um tivesse acesso livre ao sistema do outro.
O presidente da Arisp, Flauzilino Araújo dos Santos, disse que na cidade de São Paulo o Registro de Imóveis já possui seu banco de dados centralizado e em funcionamento. Também acrescentou que está disposto a colaborar com a integração de todo o sistema.
Patrícia Andre de Camargo Ferraz disse que ao fazer essa integração teremos uma ferramenta eficaz e rápida. Ela também propôs que cada um mostre o que esta fazendo para ajudar neste momento com o avanço da integração do banco de dados. "Ao construirmos parcerias e convênios com os órgãos públicos chamaremos a atenção dos demais, fazendo com que mais entidades possam participar, formando-se assim um grande ciclo, onde todos poderiam buscar as informações que necessitassem de forma simples", afirmou.
Escrita por Angely Biffi
Fonte : Assessoria de Imprensa
Data Publicação : 24/09/2008

Comentários

  1. Amiga... que desnaturada eu sou! Nao tinha visto seu blog!!! Parabens!!
    Essa eh a vidinha que escolhemos Senhorita Jornalista! rsrs
    Love you!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Mangalot - Único Quilombo Paulistano

Área em Pirituba, zona norte da capital paulista, foi o único quilombo de São Paulo e que poderá virar lenda. No caso do quilombo que teria dado origem à atual Vila Mangalot, a hipótese mais provável é que escravos em fuga ou recém-libertados de fazendas do oeste paulista tenham migrado para a região em busca de emprego. Dona Conceição Aparecida Araújo da Silva já viu três gerações crescerem na Vila Mangalot, viu o asfalto e a luz chegarem a esse pedacinho de Pirituba. Agora, aos 67 anos, ela pode ser protagonista de uma importante revelação histórica: a descoberta de uma área remanescente de quilombo na região, o primeiro dentro da área ocupada hoje pela capital paulista. Dona Conceição Aparecida será uma das testemunhas de uma investigação oficial aberta pela Prefeitura de São Paulo para apurar a existência de um Quilombo na Vila Mangalot no século 19. Uma evidência é a grande concentração de população negra na região, principalmente de idosos que vivem no local desde o nascimento. A

Farmácia Hospitalar - Entrevista

Sobre Marcelo Polacow Bisson: Vice-Presidente do CRF-SP, Farmacêutico pela FCFRP-USP, Mestre e Doutor em Farmacologia pela FOP-UNICAMP, Especialista em Farmácia Hospitalar pela SBRAFH, Professor das Faculdades Oswaldo Cruz e da Faculdade de Medicina do ABC. 1 - Quais são os conceitos, objetivos e atribuições essenciais para implantar uma farmácia hospitalar? O conceito de Farmácia Hospitalar “a unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente”. Os objetivos são contribuir no processo de cuidado à saúde, visando à melhoria da qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos - incluindo os radiofármacos e os gases medicinais - e outros produtos para a saúde, nos planos assistencial, administrativo, tecnológico e científico. As atribuições essenciais

Dicas de como escrever pensando na experiência do usuário

  Outro dia, vim aqui contar para vocês um pouco sobre a profissão de UX, mais precisamente sobre UX Writer. Hoje, vou falar um pouco e  dar umas dicas de como você pode escrever para facilitar o dia a dia do usuário. Como você deve pensar para que o seu cliente tenha uma boa experiência no seu site, aplicativo, ou qualquer outro produto que esteja desenvolvendo para ele. Então, o primeiro e mais importante ponto para iniciar a escrita é: ·          Conheça seu público-alvo: Antes de começar a escrever, é essencial compreender o perfil e as necessidades dos usuários. Isso permitirá que você adapte a linguagem, o tom e o estilo de escrita de acordo com o público-alvo. Por exemplo, se o seu produto é direcionado a um público mais jovem, uma linguagem descontraída e informal pode ser que chame mais a atenção. Já para um público mais formal e corporativo, uma abordagem mais profissional pode ser mais adequada. Agora, falando sobre o tipo de escrita, segue alguns pontos fundamenta