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Como é ser mãe de menino?

Preciso começar esse texto dizendo que não posso e nem vou generalizar, pois em primeiro lugar só tenho um filho, sendo este menino, então essa é a minha realidade, mas também me baseio em algumas declarações de outras mães e até mesmo na minha observação, ao olhar outros bebês. Em segundo lugar é bom deixar claro que cada criança tem um gênio, uma personalidade, então poderá haver meninos que não se encaixam na minha descrição e lógico poderá ter meninas que se encaixam muito bem! No entanto, como mencionei anteriormente, normalmente quem é mãe de menino vive essa realidade com mais frequência e intensidade.



Para começar, vocês precisam conhecer meu bebê... Ele se chama Miguel, nasceu no dia 01.10.2016, atualmente está com 1 ano 29 dias, está medindo 77cm, pesando 9.550. Ele já anda se apoiando nos objetos e dando a mão, só não teve coragem de se soltar de vez e em fim andar mesmo...

Bem, como vocês podem notar, sou uma mãe recente ainda, pois meu bebê pode-se dizer que acabou de completar 1 ano.

Este primeiro ano está sendo lindo, cheio de novidades e aprendizados, mas acima de tudo é um ano intenso... Pois bem, ser mãe de menino é uma aventura e imagino que daqui para frente essa adrenalina só irá aumentar...

Eu sempre soube que meninos são mais agitados, mais bagunceiros que as meninas, claro, que não é uma regra como eu já disse, mas na maioria das vezes é assim. O que eu não sabia e nem imaginava é que essa agitação, esse mundo aventureiro começasse tão cedo...

O Miguel é um bebê super agitado, eu fico muito feliz por isso, porque assim vejo que está saudável, bem mesmo em todos os aspectos. Mas por ele ter apenas 1 ano, ele faz coisas que eu nem se quer sonhava que já faria... Ele sobe em tudo, escala tudo, inventa umas brincadeiras malucas, gosta de gritaria, correria, bagunça, brincadeiras “meio brutas”, sobe na gente, é um menino super curioso, aí com tudo isso... você para, olha, pensa e fala: Coisa de moleque né!

É uma energia sem fim...

                        


Tem que ficar de olho o tempo todo, a casa é uma diversão para ele, pois cada dia acha uma coisa diferente para mexer e se divertir e nós o tempo todo temos que ficar modificando nossas estratégias e adequando a casa para ele.

Mas, o que eu queria mostrar com esse texto, não é um desabafo, nem uma reclamação. É como apesar de ser cansativo, por termos que acompanhar esse ritmo frenético dele, uma energia que não acaba nunca... Como é gostoso ser mãe de menino!

Como essa bagunça contagia nossas vidas, como esse ritmo aventureiro deles nos deixa mais esperta e ligada em tudo, como é gostoso brincar de bola, carrinho, monstro, de dar susto... E como eles dão susto na gente né!

Como é bom vê-lo subir no escorregador não pela escada e sim por onde teria que escorregar, como é gostoso a gargalhada exagerada e até a teimosia de muitas vezes mexer em tudo e principalmente onde não pode, tirar tudo do lugar, bater na porta sem parar, todas essas danadezas de um bebê alegre e saudável.

Ser mãe de menino é ter folego 24h por dia. Ter uma bateria extra para fazermos as nossas coisas e aguentar as brincadeiras dele.

Mas, acima de tudo é muito bom ser mãe de menino, porque ele é nosso companheiro, nosso grudinho. Nós conseguimos sentir como eles nos amam, como eles são carinhosos, como eles nos observam e nos imitam desde pequeninos.

Ser mãe de menino é sim ensiná-lo a ser um príncipe, um homem respeitoso futuramente, mas é também estar pronta para as mais loucas aventuras. E tudo isso é muito gostoso!



Então mamães, não se preocupem quando no exame de ultrassom aparecer que seu bebê será um menino, pois é sim preciso ter muita energia, porque você ficará esgotada com o folego que eles têm desde cedo, mas tudo é recompensado com o amor que temos por eles e o amor que eles têm por nós!

Estou mais do que pronta para viver os próximos anos mágicos e sinistros que teremos juntos pela frente.

Eu com certeza volto para contar mais para vocês futuramente das aventuras e traquinagens do meu pequeno Miguel.

                      

                               



Escrita por Angely Biffi

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