terça-feira, 2 de setembro de 2025

Inclusão e acessibilidade na Era da IA e o papel do UX na construção de experiências universais

 


Nos últimos anos, a Inteligência Artificial deixou de ser futuro para se tornar presente. Ela já está em assistentes virtuais, sistemas de recomendação, ferramentas de tradução e até no reconhecimento facial. Mas, junto com todas essas inovações, surge também um desafio enorme: como garantir que esses sistemas sejam realmente universais e inclusivos?

A resposta passa por um ponto essencial para quem trabalha com UX e design: acessibilidade digital.

Acessibilidade em UX é mais do que requisito, é base para se fazer um bom projeto.

Quando falamos em acessibilidade, estamos falando de criar produtos que qualquer pessoa possa usar, independentemente de limitações físicas, cognitivas, sensoriais ou situacionais. Na prática, isso significa garantir que o produto seja:

  • Perceptível: o conteúdo precisa ser acessível de diferentes formas (texto alternativo em imagens, legendas em vídeos, contraste adequado entre fundo e texto).
  • Operável: a navegação deve acontecer sem barreiras (uso de teclado sem depender do mouse, botões maiores e clicáveis, controle sobre tempo de execução de conteúdos).
  • Compreensível: a interface deve ser clara e previsível (linguagem simples, mensagens de erro úteis, consistência visual).
  • Robusto: o sistema deve funcionar em diversos dispositivos, navegadores e tecnologias assistivas, garantindo compatibilidade a longo prazo.

Esses pilares não só facilitam a vida de quem tem uma deficiência, mas também melhoram a experiência de todos os usuários.

E precisamos ter a IA ao nosso lado, ela deve ser ponte, não barreira para o UX e principalmente para os usuários daquele serviço.

Por isso, temos que ficar atentos, pois o maior risco da Inteligência Artificial está em ampliar desigualdades quando não é pensada de forma inclusiva. Exemplos reais já mostraram isso:

  • Sistemas de reconhecimento facial com menor precisão para pessoas negras, ou asiáticas.
  • Chatbots que não entendem pessoas com fala não padrão, exemplo que tem gagueira.

Por outro lado, a IA tem um potencial imenso de transformar a acessibilidade:

  • Leitura automática de textos para deficientes visuais;
  • Tradução em tempo real;
  • Reconhecimento de voz para navegação hands-free;
  • Análise de imagens para descrição de conteúdo.

Ou seja, tudo depende de como projetamos e testamos essa tecnologia. Ela está aí para ser nossa aliada, mas é necessário saber usá-la de forma coerente e pensando sempre na universalidade, acessibilidade para englobar o maior número de pessoas possíveis em seu sistema.

E, se queremos que a IA seja uma ponte para a inclusão, precisamos considerar alguns princípios no design:

  • Representatividade nos dados: treinar modelos com diversidade de idades, gêneros, etnias, sotaques e condições de acessibilidade.
  • Design universal desde o início: acessibilidade não pode ser um “extra”, mas sim parte da concepção do produto.
  • Multicanal e multimodal: permitir interações por texto, voz, gestos ou toques.
  • Transparência e explicabilidade: mostrar ao usuário por que a IA tomou uma decisão.
  • Ajustes e personalização: permitir configurações de contraste, tamanho de fonte, velocidade da fala, entre outros.

E você já parou para pensar qual é o papel do UX Writer e do Designer nesse momento, nessa construção para que o projeto seja feito com acessibilidade?

Para nós, profissionais de UX, o desafio é transformar tecnologia em experiência significativa e inclusiva. Isso envolve:

  • Escrever textos claros e acessíveis;
  • Garantir que assistentes virtuais adaptem sua linguagem ao nível de conhecimento do usuário;
  • Incluir pessoas com deficiência nos testes de usabilidade;
  • Prever feedbacks alternativos quando a IA falhar.

É aqui que entra também o conceito de design responsivo cognitivo: não basta que a interface se adapte à tela, ela precisa se adaptar ao nível de compreensão de quem a utiliza.

Então, se bem usada, a IA não será mais uma barreira, mas sim a própria ponte para a inclusão. Imagine:

  • Assistentes que descrevem imagens em tempo real para cegos;
  • Ferramentas que convertem voz em texto instantaneamente para surdos;
  • Tradução de Libras em tempo real;
  • Conteúdos personalizados que respeitam cultura, ritmo e contexto de cada usuário.

A união entre UX e IA tem potencial para criar experiências mais inclusivas do que nunca. Mas isso exige intencionalidade no design, testes contínuos e compromisso com a diversidade.

Como disse Steve Jobs: “Só há verdadeira inovação quando a tecnologia é acessível a todos”.

E no fim, não é justamente esse o nosso papel como profissionais de UX? Criar caminhos para que ninguém fique de fora.

Esse é o futuro que podemos e devemos construir. Precisamos estar atentos e lutar por essa inclusão, por essa acessibilidade em nossos projetos.


Escrita por Angely Biffi

02.09.2025


sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Mergulhando no mundo da Engenharia de Prompts

Se tem uma coisa que 2025 está me ensinando é saber conversar com a IA. Essa é uma soft skill essencial hoje em dia, tipo saber usar o Pacote Office.

Então, resolvi fazer o curso “Engenharia de Prompts com IA: do Zero ao Avançado”, na Udemy. E, foi uma ótima experiência! Vou te contar um pouquinho aqui o que aprendi nesse curso e quem sabe meus aprendizados e descobertas te ajudem a entender um pouco mais sobre IA e prompets.

Primeiro ponto importante para começar a falar com a IA é saber falar com clareza. Então, não adianta reclamar da resposta da IA se eu não sou clara no pedido.

Para iniciar um bom prompt é preciso pensar em alguns argumentos:

  • Qual é o contexto?
  • Qual é o objetivo?
  • Como quero que a resposta venha? (lista, tabela, texto…)

Simples né! Mas, apesar de simples, esses itens farão uma grande diferença na resposta que você vai obter da IA, pois a partir do momento que você apresenta mais informações para a IA mais qualidade e mais personalização você garante em suas respostas.

E, claro quando você começa a estruturar seus prompets, mesmo que seja uma estrutura básica, como essa que apresentei a cima, para pedir o conteúdo que deseja o resultado vai sempre melhorando absurdamente. É como dar um mapa para IA em vez de deixá-la adivinhar onde quer chegar.

Seguindo esse raciocínio de sempre melhorar os prompets e obter conteúdos mais ricos e elaborados, também precisamos aprimorar as técnicas que serão usadas para criar esses prompets.

E aí veio a parte que me deixou bem empolgada, as técnicas avançadas. E o que são essas técnicas avançadas? Vou te mostrar o que aprendi:

  • Prompt iterativo: vai ajustando a resposta em etapas.
  • Few-shot: ensina com exemplos curtos.
  • Role play: você pede para IA assumir papéis específicos, por exemplo: seja um especialista em tecnologia.
  • Chain of thought: aqui você guia a IA em processos mais complexos, pede para ela criar um passo a passo, uma lista de opções. É um pensamento em cadeia, em etapas.

Essas técnicas abriram minha mente para usar a IA de um jeito mais estratégico e criativo.

Para finalizar posso dizer que o curso me mostrou que a IA não é só pra “brincar de escrever texto rápido”.

E, sim que podemos usar para tudo! E, principalmente usar a nosso favor! 

Aqui deixo alguns exemplos do que podemos fazer com a IA em nosso dia a dia: 

  • Criar microcopys em brainstorms.
  • Organizar roteiros de teste de usabilidade.
  • Planejar conteúdos e até revisar textos com uma “segunda opinião”.

E, assim sobra mais tempo para eu focar no que só um humano consegue fazer de verdade, pensar na melhor experiência do usuário.

No fim, o maior aprendizado foi que a IA só é boa quando a gente sabe pedir do jeito certo.

Ela não substitui minha criatividade, mas ajuda a desbloquear ideias e acelerar processos. É tipo ter um assistente criativo, sempre pronto para ajudar, desde que se saiba explicar direitinho o que precisa ser feito.

E, para quem vive no mundo do UX, como eu, aprender a conversar com a IA é só mais um jeito de entender melhor as necessidades de cada cliente, de cada usuário, entender melhor os processos, e o eu que posso utilizar em cada situação.

Deixe a IA ser sua amiga!  


Escrita por Angely Biffi 

22/08/2025

segunda-feira, 14 de abril de 2025

O poder dos emojis na escrita digital



Em um mundo cada vez mais digital, a forma como nos comunicamos tem evoluído rapidamente, especialmente no ambiente de chatbots e interfaces do usuário.

Nesse contexto, o uso de emojis veio como uma estratégia eficaz para humanizar, simplificar e melhorar a comunicação. Os emojis não são elementos apenas decorativos, eles têm um papel crucial na forma como as mensagens são percebidas e interpretadas. Muitos estudiosos já trabalharam sobre o impacto dos emojis e constataram que eles são poderosos atalhos cognitivos que podem aumentar a eficiência da comunicação digital, reduzindo o esforço cognitivo e facilitando a compreensão de informações complexas.

Mas, no dia a dia quais são os benefícios dos emojis para o trabalho de um UX Writer? O uso de emojis pode trazer diversos benefícios e facilitar o trabalho de quem escreve, aqui vou mostrar alguns pontos positivos quando usamos emoji de maneira correta nas diversas comunicações:

  • Atração e atenção: mensagens que incluem emojis não são apenas visualmente mais atraentes, mas também têm o poder de captar a atenção do usuário com mais eficácia. Estudos comprovam que emojis conseguem gerar uma excitação emocional, tornando o conteúdo mais envolvente e de fácil leitura. Eles ajudam a destacar informações importantes de maneira sutil, mantendo o usuário interessado por mais tempo. A presença dos emojis pode ser decisiva para que um usuário se sinta motivado a continuar a interação. 
  • Redução do esforço cognitivo: emojis funcionam como atalhos cognitivos, facilitando a compreensão do conteúdo, mas para isso precisam estar bem empregados. Dessa forma, eles servem como indicadores visuais que complementam o texto, oferecendo pistas imediatas sobre o contexto da mensagem. Isso ajuda o usuário a processar informações de forma mais rápida e eficaz, diminuindo o esforço mental necessário para interpretar a mensagem e permitindo uma interação mais fluída. 
  • Contágio emocional: outro grande benefício do uso de emojis é sua capacidade de influenciar os estados emocionais dos usuários. Eles não apenas adicionam um toque de empatia e humanidade à comunicação, mas também podem suavizar o tom de uma mensagem, que de outra forma poderia ser interpretada de maneira mais fria, ou formal. Emojis podem transmitir sentimentos de felicidade, ou tristeza, o que ajuda a construir uma conexão emocional mais forte entre o chatbot e o usuário.
Agora, um ponto importante! Como fazer o bom uso dos emojis na sua escrita? Embora os emojis tragam muitos benefícios, é fundamental usá-los com cautela e de forma estratégica. Vou mostrar algumas dicas para facilitar e garantir o uso eficaz de emojis em interfaces de chatbot.

Primeiro ponto que se deve pensar quando você vai usar emojis é no contexto e na relevância, os emojis devem ser usados de forma contextualmente relevante. Eles devem adicionar valor à mensagem e não desviar a atenção, ou criar confusão. Evite o uso excessivo de emojis, que pode sobrecarregar o usuário e diminuir a clareza da comunicação.

Outro ponto importante, que comecei a mencionar na mensagem anterior e detalho mais agora, é ter clareza e objetividade na hora de usar os emojis juntamente com o seu texto. Os emojis devem complementar o texto e não substituir a informação. Seu objetivo é reforçar a mensagem e ajudar na compreensão do conteúdo. Usá-los de maneira objetiva ajuda a garantir que o usuário compreenda a mensagem de maneira clara.

Também precisamos pensar na consistência, no momento em que estamos criando as mensagens e utilizando emojis. Manter a consistência no uso de emojis ao longo da interação. Isso cria uma experiência mais coesa e ajuda o usuário a se familiarizar com o significado e a função de cada emoji, tornando a comunicação mais intuitiva.

Um bom uso, por exemplo, é quando você usa um coração amarelo no fim das suas mensagens para mostrar que aquela cor tem a ver com a cor da sua marca e simboliza uma característica da sua persona, você cria no usuário uma proximidade, uma consistência e uma marca no seu chatbot.

E, claro realizar testes e mais teste, como toda estratégia de design, o uso de emojis deve ser testado e ajustado com base no feedback dos usuários. Realizar testes A/B para entender quais emojis funcionam melhor com seu público alvo é uma prática recomendada. Isso permite que você refine a estratégia do uso de emojis, garantindo que eles cumpram seu papel de forma eficaz. É importante que os emojis façam sentido para o seu público.

Por fim, agora que já sabemos da importância os emojis na comunicação digital, ainda assim, é essencial considerar alguns aspectos na hora de utilizá-los:

Crie sua mensagem, utilize a pontuação correta para finalizá-la, como ponto final, exclamação, interrogação e só depois use o emoji. Ao colocar o emoji ao final da frase, ele não concorre com a mensagem principal, e sim a complementa de forma natural. É sempre aconselhável usá-los apenas após a pontuação (se houver), justamente para reforçar a ideia de complemento. Além disso, garante que a frase tenha uma estrutura gramatical correta, facilitando a leitura.

Evite usar emojis no meio das frases, colocar emojis no meio das frases pode prejudicar a experiência dos usuários, principalmente para aqueles que dependem de leitores de tela. Para garantir a acessibilidade, os emojis devem sempre ser colocados ao final da frase, ou no início dependendo do contexto.

Fique atento ao contexto e duplo sentido na hora de usar emojis, pois alguns emojis podem ter significados ambíguos, dependendo do contexto cultural. Isso pode gerar confusão e prejudicar a clareza da mensagem. Certifique-se de que o emoji usado seja apropriado para o seu público alvo.

Por fim, pense sempre na acessibilidade, ao utilizar emojis, é essencial garantir que a experiência seja acessível a todos os usuários, incluindo aqueles com deficiências visuais ou cognitivas. Pense sempre muito bem no conjunto da situação, elabore bem o seu texto e use os emojis de maneira adequada. O uso excessivo pode dificultar a navegação, ao invés de ajudar o usuário.

Para concluir, precisamos refletir que os emojis tem siso um grande aliado na hora de escrever, é uma ferramenta poderosa para melhorar a experiência do usuário, pois cria interações mais naturais, empáticas e envolventes. Mas, isso precisa ser feito de maneira estratégica e consciente, assim os emojis podem melhorar sim a comunicação e reduzir o esforço cognitivo, e ainda, podem até influenciar positivamente o estado emocional dos usuários.

Mas, como qualquer outra ferramenta, os emojis devem ser usados com discernimento, levando em consideração o contexto, a consistência e a acessibilidade, tudo o que mencionei anteriormente. Seguindo esses pontos principais na hora de juntar seu texto com emojis, você vai conseguir aproveitar todo o potencial dos emojis e criar experiências digitais mais eficazes e humanas.


Escrito por Angely Biffi
07/04/2025

quinta-feira, 27 de março de 2025

Inovação Digital: User Experience, Inteligência Artificial e Gamificação

 



Recentemente eu fiz um curso onde abordava esses três temas: User Experience, Inteligência Artificial e Gamificação. Achei muito interessante e necessário esse curso para o novo momento que estamos vivendo, pois consegui compreender que uma boa experiência do usuário precisa sempre estar em movimento, precisa ser inovada e a Inteligência Artificial e Gamificação vieram para complementar e melhorar essa trajetória na experiência do cliente.
A partir desse estudo, resolvi colocar no papel alguns dos pontos mais interessantes e importantes para explicar um pouco sobre esse novo movimento, essa nova tríade: User Experience, Inteligência Artificial e Gamificação.

Nos últimos anos, a interseção entre User Experience (UX), Inteligência Artificial (IA) e Gamificação tem revolucionado a forma como interagimos com produtos e serviços digitais. Esses três pontos, quando combinados estrategicamente, proporcionam experiências mais fluidas, engajadoras e personalizadas para os usuários.

A Experiência do Usuário vai além de uma interface bonita; trata-se de como o usuário percebe e interage com um sistema. Um design bem pensado, aliado a uma comunicação eficiente torna a navegação intuitiva e funcional, evitando frustrações e melhorando a retenção, o resultado.

A Inteligência Artificial e a personalização permitem um entendimento profundo do comportamento do usuário, analisando seus padrões de interação e oferecendo experiências personalizadas. Algoritmos de aprendizado de máquina ajustam conteúdo, sugestões e fluxos de navegação conforme as preferências individuais, tornando a jornada digital mais relevante.
A Gamificação veio para motivar o usuário, usando elementos de jogos, como recompensas, desafios e rankings, tornam a experiência mais engajadora. Empresas que utilizam a gamificação criam um ambiente de interação que incentiva a participação ativa, reforça comportamentos desejados e aumenta a satisfação do usuário.

E o futuro da interação digital está na convergência entre esses três itens: UX, IA e Gamificação e essa união é a tendência que deve se intensificar e melhorar a experiência do usuário. À medida que a tecnologia avança, as interfaces se tornarão mais intuitivas, a personalização será ainda mais refinada e os elementos de gamificação serão parte essencial da experiência digital.

As empresas que souberem explorar essa combinação de forma estratégica terão uma vantagem competitiva e significativa, criando experiências memoráveis e impulsionando o engajamento dos usuários de maneira inovadora.
 
Escrita por Angely Biffi
27.03.2025

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

UX Writer: saiba fazer as perguntas certas ao iniciar um projeto

 

Ao iniciar um projeto, quando você é um UX Writer e cria textos para vários tipos de públicos, o ponto principal para começar e ter resultados eficientes no decorrer do seu trabalho é saber fazer as perguntas certas aos stakeholders.

Então, antes de mergulhar na escrita é crucial entender os objetivos do negócio, as expectativas da empresa/ cliente e, acima de tudo, a experiência do usuário.

Perguntar é fundamental, pois as perguntas servem como bússola, guiando o UX Writer em direção a soluções de texto que realmente se encaixem com o público-alvo e, assim impulsionem os resultados que o cliente deseja. Sem o alinhamento com os stakeholders, o risco de criar textos desalinhados e fora de propósito com a estratégia do produto é alto.

E, quais são as perguntas essenciais que um UX Writer deve fazer para iniciar um bom trabalho dentro de um novo projeto?

Para te ajudar, venha conferir quais são os pontos mais importantes para aprimorar o processo inicial de um projeto fazendo as perguntas corretas.

Quero saber o objetivo central do projeto:
• Qual é o objetivo principal do projeto? O que espera alcançar com ele?
• Como o sucesso desse projeto será medido? Quais são os indicadores de performance (KPIs) que vamos utilizar?
• Qual é o papel do UX Writer nesse projeto? Como você espera que ele contribua para o sucesso geral do projeto?

Quero compreender o usuário:
• Quem é o usuário final desse produto, ou serviço? Quais são suas características demográficas, psicográficas e comportamentais?
• Quais são as necessidades, dores e expectativas desse usuário?
• Que tipo de linguagem e tom de voz o usuário espera encontrar no texto?
• Existem pesquisas anteriores de usuários, personas, ou estudos de público que posso consultar?

Quais ações devo iniciar para fazer o projeto para esse o usuário:
• Qual é o fluxo ideal do usuário dentro do produto, ou serviço?
• Quais são as ações que o usuário precisa realizar em cada etapa do fluxo?
• Que tipo de informação o usuário precisa em cada etapa para se sentir confiante e seguro para prosseguir?

Quais restrições e limitações podemos encontrar:
• Existem restrições técnicas, como limite de caracteres, formatos de arquivo, ou compatibilidade com ferramentas específicas?
• Há alguma legislação, ou diretriz de marca para seguir?
• Quais são os prazos para as entregas?

Quais são as métricas de sucesso do texto:
• Como o sucesso do texto será medido? Quais métricas serão utilizadas, como taxa de cliques, taxa de conversão, tempo de permanência na página, ou redução de tickets de suporte?
• Qual é a meta de melhoria para cada métrica?
• Como os resultados serão monitorados e reportados?

A partir do momento que você entende como faz as perguntas certas, o UX Writer se torna um aliado estratégico dos stakeholders, garantindo que texto não seja apenas bonito e persuasivo, mas também seja eficaz na condução do usuário e na geração de resultados para o negócio.

Escrita por Angely Biffi
05/02/2025


Inclusão e acessibilidade na Era da IA e o papel do UX na construção de experiências universais

  Nos últimos anos, a Inteligência Artificial deixou de ser futuro para se tornar presente. Ela já está em assistentes virtuais, sistemas de...