Ampliação dos trajetos dos ônibus de fretamento em São Paulo aumenta o custo de operação em 12% o valor do serviço, aponta pesquisa.
Pesquisa realizada pelo Transfretur com empresas de transporte por fretamento sobre dificuldades enfrentadas depois a implantação da Zona Máxima de Restrição aos Fretados (ZMRF) demonstra encarecimento da prestação do serviço (58,3%), cancelamento de linhas (75%) e cancelamento de contratos (8,3%).
Dados da pesquisa por amostragem foram apurados no final de 2009, com transportadoras pequenas, médias e grandes, abrangendo um total de 800 veículos.
Dentre as dificuldades apresentadas pelos empresários do setor de fretamento contínuo e eventual, em primeiro lugar está a dificuldade de trafegar sem que haja notificação mesmo com apresentação da Autorização Especial de Trânsito (AET). Também aparece como uma das dificuldades principais a extensão maior do trajeto percorrido e o impacto no valor da prestação do serviço, que encareceu em torno de 12%, dependendo da variação do trajeto. Outro reflexo da ZMRF é o aumento do tempo de utilização do veículo e, em consequência, mais gastos com sua manutenção.
A falta de informação do Poder Público, principalmente quanto aos recursos de multas; o congestionamento do site da Prefeitura para obtenção das autorizações para viagens eventuais e o aumento da concorrência desleal com as locadoras, que operam como fretadoras, sem a tributação imposta ao setor, também aparecem no rol de queixas dos empresários, bem como, o acréscimo no consumo de insumos e o desgaste para os motoristas dos ônibus.
Os atrasos frequentes causados pela ampliação dos trajetos e as reclamações constantes dos contratantes são outros itens importantes da avaliação feita pelo Transfretur. Outras queixas referem-se às quedas nas consultas para viagens eventuais e o agravamento do congestionamento na cidade com a proibição do tráfego nos corredores de ônibus.
Para Jorge Miguel dos Santos, diretor executivo do Transfretur, a insatisfação das empresas contratantes, das empresas de fretamento e usuários é com relação ao congestionamento, pois as regras foram impostas para melhorar a situação de todos que usam o transporte de fretamento, mas até agora não houve essa melhoria. “Esperamos que com a conclusão das obras das marginais, do Rodoanel e novas estações do metrô, os níveis de congestionamento caiam e assim a vida dos paulistanos fique mais tranquila”, completa Jorge.
Escrita por Angely Biffi
Link Comunicação
Pesquisa realizada pelo Transfretur com empresas de transporte por fretamento sobre dificuldades enfrentadas depois a implantação da Zona Máxima de Restrição aos Fretados (ZMRF) demonstra encarecimento da prestação do serviço (58,3%), cancelamento de linhas (75%) e cancelamento de contratos (8,3%).
Dados da pesquisa por amostragem foram apurados no final de 2009, com transportadoras pequenas, médias e grandes, abrangendo um total de 800 veículos.
Dentre as dificuldades apresentadas pelos empresários do setor de fretamento contínuo e eventual, em primeiro lugar está a dificuldade de trafegar sem que haja notificação mesmo com apresentação da Autorização Especial de Trânsito (AET). Também aparece como uma das dificuldades principais a extensão maior do trajeto percorrido e o impacto no valor da prestação do serviço, que encareceu em torno de 12%, dependendo da variação do trajeto. Outro reflexo da ZMRF é o aumento do tempo de utilização do veículo e, em consequência, mais gastos com sua manutenção.
A falta de informação do Poder Público, principalmente quanto aos recursos de multas; o congestionamento do site da Prefeitura para obtenção das autorizações para viagens eventuais e o aumento da concorrência desleal com as locadoras, que operam como fretadoras, sem a tributação imposta ao setor, também aparecem no rol de queixas dos empresários, bem como, o acréscimo no consumo de insumos e o desgaste para os motoristas dos ônibus.
Os atrasos frequentes causados pela ampliação dos trajetos e as reclamações constantes dos contratantes são outros itens importantes da avaliação feita pelo Transfretur. Outras queixas referem-se às quedas nas consultas para viagens eventuais e o agravamento do congestionamento na cidade com a proibição do tráfego nos corredores de ônibus.
Para Jorge Miguel dos Santos, diretor executivo do Transfretur, a insatisfação das empresas contratantes, das empresas de fretamento e usuários é com relação ao congestionamento, pois as regras foram impostas para melhorar a situação de todos que usam o transporte de fretamento, mas até agora não houve essa melhoria. “Esperamos que com a conclusão das obras das marginais, do Rodoanel e novas estações do metrô, os níveis de congestionamento caiam e assim a vida dos paulistanos fique mais tranquila”, completa Jorge.
Escrita por Angely Biffi
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