sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Fazer do jeito certo

Para Vicky Bloch, a sustentabilidade das empresas tem de começar pela sustentabilidade das relações humanas



O crescimento e a vitalidade de qualquer companhia estão intrinsecamente ligados à sua relevância para a sociedade e à importância que ela dá para seu capital humano. Mas quais as políticas de gestão de pessoas em uma empresa sustentável? Sabe-se que já não basta apenas investir em projetos isolados voltados para meio ambiente, atualmente, é preciso associar os objetivos e os valores do negócio às questões da responsabilidade social e criar essa mentalidade em todos os colaboradores.

"A sustentabilidade das empresas tem de começar pela sustentabilidade das relações humanas", disse Vicky Bloch, sócia-diretora da Vicky Bloch Consultoria na palestra Gestão (in) sustentável de pessoas - contradições entre discurso e prática. Ela explicou que, por trás disso, está a escolha do líder, que deve ter consciência que esta ali para motivar e servir a sua equipe e, acima de tudo, para disseminar os valores e crenças da companhia aos colaboradores. "Ser líder deveria ser uma escolha pessoal de cada um, pois é um ato de cidadania", completou.

Na visão de Françoise Trapenard, vice-presidente de recursos humanos da Telefônica, a sustentabilidade está sendo pensada dentro da empresa, mas não para a empresa. "Assim, não passa de um conceito e não acrescenta nada aos profissionais", afirmou. Segundo ela, é preciso ter uma relação sustentável dentro da organização e o RH deve ser o porta-voz nessa questão. "Só assim teremos equipes felizes, que saibam transformar o estresses em um estímulo para o trabalho", disse. De acordo com Françoise, para manter o equilíbrio dentro do ambiente de trabalho é necessário que as pessoas tenham espaço para conversar e se distrair, e mantenham uma relação amigável com os demais colaboradores.

Por outro lado, o psiquiatra Paulo Gaudêncio, chamou atenção para o que acontece com o ser humano quando ele vive constantemente sobre pressão, seja em seu ambiente de trabalho, seja em sua casa. "Se de um lado, quando as pessoas estão passando por grandes dificuldades e possuem pouca habilidade, adoecem. Por outro, quando existe muita habilidade e pouca dificuldade, ficam no tédio. "É preciso que o RH encontre um ponto de equilíbrio, observe todos colaboradores e as tarefas que desenvolvem para que não aconteça nenhum dos extremos", finalizou.

Vicky concordou com Gaudêncio e acrescentou que a área de recursos humanos precisa, também, criar atividades para melhorar o clima organizacional e para motivar os funcionários. "As ações não precisam ser grandes e, sim, terem potencial", concluiu.

Escrita por Angely Biffi
Para Revista Melhor - CONARH 2010

Pensar no longo prazo

Depois da crise, empresas passam a olhar com mais atenção a remuneração de seus executivos



A crise econômica deflagrada em setembro de 2008 deixou empresas e executivos de cabelo em pé. Da parte delas, a preocupação com o próprio futuro - o que levou muitas a reverem seus custos (e a promover a redução deles). Da parte dos profissionais, a expectativa era devida às possibilidades de cortes do número de funcionários (até para reduzir os custos) e o futuro dos modelos de remuneração adotados. Dos dois lados, algumas preocupações se concretizaram: as empresas tiveram de reduzir custos e, algumas, foram obrigadas a demitir. Além disso, repensam o sistema de remuneração no pós-crise. No entanto, as demissões foram praticadas depois de terem sido esgotadas todas as outras formas de diminuir os custos... "Antes, a demissão era o primeiro item da lista", disse Felipe Rabelli, diretor da Towers Watson em sua palestra, Remuneração: as lições da crise - E agora, como fica?

Ele contou que, entre as alternativas encontradas pelas empresas para manter os custos num patamar aceitável nos meses de turbulência foram diminuir as viagens desnecessárias, reduzir o orçamento de eventos e, outro fator importante, adiar a implantação de projetos que estavam dentro da agenda. Tudo para equilibrar os custos. E por falar em equilíbrio, Carlos Alberto Griner, diretor executivo da Suzano, explicou que esse é o maior desafio no que se refere à remuneração nas empresas. Ele contou que quando iniciou sua jornada na Suzano, ficou frustrado com o que viu no que dizia respeito à remuneração dos executivos, que era muito ruim. "Isso acontecia devido à alteração do grande valor da celulose. O que poderia melhorar esse desempenho? Era preciso estabelecer uma meta acertada. E como fazer isso?", comentou Carlos Alberto.

"A sugestão e, solução, que encontrei foi pegar uma parte da variável e orçar. E se essa parte fosse atingida, pagava toda a remuneração. Dessa maneira, as outras partes das metas coletivas conseguiam sobreviver por causa das metas já orçadas", disse Griner. Adriana Barreta, superintendente da Lopes, empresa de comercialização e consultoria de imóveis, concordou que a preocupação que ainda atinge várias empresas são os modelos de remuneração variável. Mais precisamente os indicadores, "o recheio". "Isso significa a particularidade de cada empresa, as metas de cada modelo; isso é o que importa realmente", disse Adriana. Ela reforçou que o um bom caminho em remuneração é o modelo de longo prazo, pois assim, garante o orçamento da empresa e diminui o risco.

O debate foi mediado por Gilberto Martelli, sênior vice-presidente de recursos humanos MARSH. Ele afirmou, depois das explanações de Rebelli, Griner e Adriana, que fazer um redesenho dos modelos de remuneração irá melhorar os índices das empresas do país. "Remuneração é a porta de entrada para qualquer pessoa dentro de uma instituição; mas o que vai levar o indivíduo a ficar na empresa são outros fatores, como o gestor, os planos de ação e o ambiente agradável para desempenhar seu trabalho."

Escrita por Angely Biffi
Para Revista Melhor - CONARH 2010

Juntos, afinal

Líderes de RH e CEOs devem trabalhar em parceria para o sucesso dos negócios



Qual o novo padrão de relacionamento entre o líder de recursos humanos e o CEOs? Segundo a consultora Ellie Filler da Managing Parther da Heidrick & Struggles International, diante dos enormes desafios das organizações para esta década, essa relação vai muito além de uma simples parceria. "Os gestores de RH e os CEOs devem trabalhar cada vez mais próximos para enfrentar os novos desafios", afirmou Ellie durante a palestra O líder de RH e o CEO: muito além da parceria.

De acordo com a consultora, esse é o caminho para consolidar a sustentabilidade da empresa em meio a tantas mudanças. "Juntos, a alta administração e os RHs terão a árdua tarefa de encontrar e desenvolver talentos e lideranças numa sociedade com cada vez mais pessoas acima dos 60 anos e administrar a coexistência nas empresas das quatro gerações (tradicionalistas, baby boomers e gerações X e Y)", disse.

A executiva reforçou que o RH precisa levar em consideração que a população brasileira esta envelhecendo, mas continua ativa. "Por isso, é necessário que as companhias revejam esse fato para proporcionar a esses profissionais cursos de especializações, pois eles ficarão no mercado por mais tempo do que imaginamos", enfatizou Ellie.

Em contrapartida, continuou a consultora, temos a Geração Y que está pronta para colaborar, busca novas oportunidades, e se preocupa com a imagem da empresa e com o que ela faz para seu desenvolvimento profissional. "A área de recursos humanos precisa ser ágil e inovadora para mudar e atrair essa geração", afirmou Ellie. E para fazer isso, ela sugere que a instituição tenha sempre uma mensagem clara e uma comunicação transparente. "Porém, sem esquecer dos profissionais mais velhos, pois eles possuem ideias que podem chamar a atenção da Geração Y. É a junção das gerações que trará equipes qualificadas, dispostas e confiantes para o futuro das empresas", completou.


Escrita por Angely Biffi
Para Revista Melhor - CONARH 2010

Mais agilidade

MetLife lança ferramenta digital de busca

A MetLife, operadora de planos odontológicos, apresenta aos visitantes do CONARH um novo serviço de busca por dentistas. Trata-se de uma ferramenta digital que permite mais rapidez e agilidade na hora de encontrar profissionais credenciados. "O cliente que estiver na rua, sem acesso à internet, pode enviar à MetlLife um SMS gratuito - de qualquer celular ou operadora -, e receber indicações de clínicas mais próximas ao CEP indicado", explica o diretor de planos odontológicos da empresa, Octavio Antonio Filho. Segundo ele, a operadora enviará três opções de dentistas, com dados como nome, telefone e endereço.

Além disso, dia 18 às15h, a empresa oferece ao visitantes uma palestra com Barbara Howard, diretora do Instituto de Maturidade da MetLife dos Estados Unidos, sobre "Tendências globais em envelhecimento e aposentadoria".

Escrita por Angely Biffi
Para Revista Melhor - CONARH 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Eleições 2010

A partir de hoje (17.08.2010) começa o horário eleitoral político. Por isso, é importante ficar atento a todos os candidatos e suas propostas.

Segue abaixo os candidatos a Presidente do Brasil e a Governadores do Estado de São Paulo.

Para mais informações acessem o site do TSE - Tribunal Superior Eleitoral: www.tse.gov.br

Candidatos a Presidentes:

Nome do candidato Nome para urna eletrônica Número Situação Partido Coligação

DILMA VANA ROUSSEFF DILMA 13 Deferido PT PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO

IVAN MARTINS PINHEIRO IVAN PINHEIRO 21 Deferido PCB Sem Coligação

JOSE LEVY FIDELIX DA CRUZ LEVY FIDELIX 28 Deferido PRTB Sem Coligação

JOSÉ MARIA DE ALMEIDA ZÉ MARIA 16 Deferido PSTU Sem Coligação

JOSE MARIA EYMAEL EYMAEL 27 Deferido PSDC Sem Coligação

JOSÉ SERRA JOSÉ SERRA 45 Deferido PSDB O Brasil Pode Mais

MARIA OSMARINA MARINA DA SILVA VAZ DE LIMA MARINA SILVA 43 Deferido PV Sem Coligação

PLÍNIO SOARES DE ARRUDA SAMPAIO PLÍNIO 50 Deferido PSOL Sem Coligação

RUI COSTA PIMENTA RUI COSTA PIMENTA 29 Deferido PCO Sem Coligação

Candidatos a Governadores do Estado de São Paulo

Nome do candidato Nome para urna eletrônica Número Situação Partido Coligação

ALOIZIO MERCADANTE OLIVA ALOIZIO MERCADANTE 13 Aguardando julgamento PT UNIÃO PARA MUDAR

ANAI CAPRONI PINTO ANAI CAPRONI 29 Aguardando julgamento PCO Sem Coligação

CELSO UBIRAJARA RUSSOMANNO CELSO RUSSOMANNO 11 Aguardando julgamento PP Em Defesa do Cidadão

FABIO JOSÉ FELDMANN FABIO FELDMANN 43 Deferido PV Sem Coligação

GERALDO JOSE RODRIGUES ALCKMIN FILHO GERALDO ALCKMIN 45 Aguardando julgamento PSDB UNIDOS POR SÃO PAULO

IGOR GRABOIS OLIMPIO IGOR GRABOIS 21 Com impugnação PCB Sem Coligação

LUIZ CARLOS PRATES MANCHA 16 Com impugnação PSTU Sem Coligação

PAULO ANTONIO SKAF SKAF 40 Com impugnação PSB PRESTE ATENÇÃO SÃO PAULO

PAULO ROBERTO BUFALO PAULO BUFALO 50 Com impugnação PSOL Sem Coligação

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Folclore Brasileiro - O que é Folclore?

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

No dia 22 de agosto é comemorado no Brasil o Dia do Folclore, data que foi instituída através de Decreto Federal em 1965, dada a importância do assunto. Folclore por definição é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças. O termo foi criado por William John Thoms, pesquisador inglês da cultura européia, que em 22 de agosto de 1846 publicou um artigo intitulado "Folk-lore". A palavra é a união de dois vocábulos saxônicos antigos: folk em inglês significa povo e lore conhecimento.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".

Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sustentabilidade social uma cidadania que cresce no país



Nunca se falou tanto em sustentabilidade e em meio ambiente como nos dias de hoje.

O conceito da sustentabilidade social apóia-se no direito que todas as pessoas têm às mesmas condições e permiti que os menos favorecidos possam ascender socialmente, conseguindo participar da distribuição de renda e bens gerados no País.

Afinal, o que é sustentabilidade? Utilizar-se de toda a potencialidade de produção, sem deixar de visar o bem-estar humano e do ambiente, tanto no presente, quanto para as gerações futuras. Mais do que a relação imediata entre os conceitos de "sustentabilidade" e "meio ambiente", o Relatório de Brundtland (1987) delimita que sustentabilidade trata de "suprir as necessidades da geração presente, sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Isso engloba aspectos não somente ambientais, mas sociais, econômicos e culturais.

É importante que as pessoas compreendam a importância de se conservar os recursos naturais e levar uma vida mais condizente com a capacidade de produção e renovação dos recursos do planeta.

A sustentabilidade social engloba os direitos humanos, os direitos do trabalho e a administração da empresa. Representa também a melhoria da qualidade de vida da população, eqüidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular.

No entanto, o que muitos esquecem é que nada adianta um meio ambiente cuidado e vigiado; bem como empreendimentos voltados para a preservação ambiental e para a sustentabilidade, se não forem observadas a manutenção e o oferecimento das condições mais básicas de vida para as populações inseridas no contexto desse mesmo meio ambiente.

Por isso, a necessidade de sustentabilidade ambiental ampliou-se para alcançar todas as pessoas e a partir desse movimento surgiu o termo sustentabilidade social. Pois, assim como é necessário preservar os recursos ambientais de uma determinada região, é necessário que as pessoas que nela vivem o façam de forma completa e satisfatória.
Precisamos perceber que onde há miséria; carências de toda espécie; pobreza extrema e a falta das mais básicas condições de vida, é impossível exigir que as pessoas envolvidas nessas condições de carências se preocupem com a preservação do que quer que seja. Afinal de contas; ninguém pode se preocupar com o perigo de extinção de um pássaro, enquanto morre de fome.

Todo o planejamento para tornar um determinado empreendimento sustentável deve, antes de qualquer coisa, levar em consideração a aplicação da sustentabilidade social e compreender que é difícil preocupar-se com o ambiente e com a conservação da natureza enquanto se morre de fome; caminha-se no esgoto e bebe-se da água mais poluída possível.

Desta forma, pode-se dizer que um empreendimento sustentável, devolve ao meio ambiente todo ou parte dos recursos que processou e garantem uma boa qualidade de vida as populações que nele atuam ou que vivam nas imediações ou na área afetada pelo projeto.

No Brasil, a preocupação com as questões relativas ao desenvolvimento sustentável, principalmente no que diz respeito ao meio ambiente e ao bem-estar social é cada vez mais forte, uma vez que pela sua natureza e legislação vigente, trata-se de um fator essencial não somente para a sobrevivência do planeta, mas dos próprios negócios. Isso explica porque os preceitos sustentáveis são aplicados em maior escala na indústria.

Existem três principais interessados no que diz respeito à sustentabilidade social, são eles: governo, sociedade e empresas, mas dos três, talvez sejam as empresas as que tenham as melhores condições de buscar destravar esse impasse. São elas que possuem uma habilidade para negociar e aproximar as diferenças, permitindo uma convergência para um ponto em comum.

As constantes mudanças no nosso dia-a-dia levaram as empresas, que são as mais adaptadas a essas transformações, a terem um papel de revisora dos costumes e hábitos, e a serem referências nas comunidades em que estão inseridas. Isso as credencia a liderar os movimentos sociais em curso hoje em nossa sociedade.
A cada dia empresários e executivos têm aceitado rediscutir os interesses de suas empresas com base em um enfoque social. Eles entendem que sem conquistar posições mais justas para as outras partes não alcançarão os seus objetivos e, no futuro, poderão ter os seus negócios prejudicados.

Os empresários e executivos das empresas privadas e públicas deveriam participar mais deste momento, em que há uma percepção generalizada de que é preciso dar passos mais rápidos em direção a essas mudanças.

Do triângulo da sustentabilidade, o lado social é, de longe, o mais importante. É dele que emanam os problemas ou soluções para os outros dois, seja o econômico ou o ambiental. E as empresas são as grandes responsáveis por ajudar a desenvolvê-lo e difundi-lo.

Muitas ferramentas de medição da qualidade e da sustentabilidade das organizações passaram a ser criadas, avaliando constantemente os avanços relativos a este tipo de desenvolvimento continuado. Vale ressaltar que, além de correto e aceitável, ser sustentável passou a ser um bom rótulo para as empresas, consistindo em excelentes negócios, tanto para os produtores, quanto para os consumidores, cada vez mais consciente de seu papel na conservação da vida.

Se quisermos ter qualidade de vida e esperança de dias melhores temos que assumir nosso papel de líderes e chamar para nós a responsabilidade dessas mudanças.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Decore com sabedoria e elegância seu imóvel

Você precisa se sentir bem dentro da sua casa, do seu apartamento e para isso acontecer, é necessário ter uma decoração adequada: com o tamanho certo, com seu estilo de vida, com sua personalidade, isso faz toda a diferença.

O primeiro passo para ter um ambiente bonito e equilibrado é usar o bom senso, isso garante uma decoração bem-feita. Evite entulhar um ambiente de móveis, isso facilitará que seu cômodo fique mais agradável.
Os móveis representam o clima e gosto dos donos da casa, retratam o clima que a casa deve ter: moderno, acolhedor, futurista, sereno. As cores podem ser ousadas, desde que não haja muita mistura no mesmo ambiente.
Antes de começar a decorar, veja as medidas de cada um dos cômodos com cuidado. Respeitar a circulação de pessoas é fundamental. Alguns objetos são coringas na hora de decorar o lar. Invista em almofadas, espelhos e belos tapetes. É difícil errar com esses acessórios. Deixar livros à mostra em belas estantes também é outro artifício.
Para quem gosta de reunir os amigos em casa aos finais de semana, outra dica interessante para deixar seu cantinho mais aconchegante é ter um espaço no estilo clean, ter um bar com uma bancada, uma mesa lateral, um frigobar e banquetas fará com que todos se sintam bem.
A decoração da sala ou decoração do quarto é composta por três etapas: escolha das cores do ambientes, móveis e iluminação. Aconselha-se o uso de cores suaves para estes ambientes, permitindo ousadia somente em uma das paredes. A sugestão é o uso de cru, bege ou branco no teto e paredes, e uma cor forte apenas em uma parede menor.
Outro ponto que ajuda muito na decoração da sala, quarto ou cozinha é uma boa iluminação, em geral de cor amarela que deixam o ambiente mais relaxante.
Para ter uma casa bacana não é necessário gastar milhões. O que vale sim gastar são horas e horas pesquisando e olhando coisas bonitas, sejam elas, quadros, livros, filmes, mostras, revistas, parques, restaurantes ou lojas, tudo para que seu lar fique o mais adequado possível e do seu gosto.

Inovação Digital: User Experience, Inteligência Artificial e Gamificação

  Recentemente eu fiz um curso onde abordava esses três temas: User Experience, Inteligência Artificial e Gamificação. Achei muito interessa...