Banhada pelo rio Paraná, a charmosa cidade de Rosário está localizada ao Sudeste na província de Santa Fé, a uma distância de 174 quilômetros da capital de mesmo nome, Santa Fé. Nem tão grande e nem tão pequena, é a terceira maior cidade da Argentina, com aproximadamente um milhão de duzentos mil habitantes.
Antigamente a região era habitada pelos índios guaicurus. Viviam da caça de antas e de capivaras, eram também bons pescadores.
Com a expansão da presença espanhola, o governador-geral de Buenos Aires concedeu as terras da atual cidade de Rosário a Juan Romero de Pineda. Em 1823, a aldeia, então com cerca de mil habitantes, recebeu o título real de "ilustre y fiel villa de Rosario".
A cidade de Rosário é conhecida como o berço da bandeira, e sua construção mais famosa é a do Monumento à Bandeira.
Com uma arquitetura bem europeia por causa da sua colonização, a cidade fica bem charmosa e com uma beleza peculiar, a cidade também possui muitos museus, igrejas, belíssimos parques com muito verde.
O ideal para quem deseja conhecer melhor a cidade onde nasceu Lionel Messi, Che Guevara e Fito Páez é caminhar pelas agradáveis ruas e assim chegar aos seus principais pontos turísticos.
O clima de Rosário é úmido e ameno na maior parte do ano. A cidade é classificada como pampas temperado, onde as quatro estações do ano são bem definidas.
Curiosidades:
Esporte - Rosário abriga os clubes de futebol Rosario Central (fundado em 1889) e Newell's Old Boys (fundado em 1903), ambos pertencentes à Primeira Divisão do Campeonato Argentino.
Rosário é também a cidade natal de alguns esportistas e treinadores argentinos conhecidos internacionalmente, como Marcelo Bielsa, César Luis Menotti, Gerardo Martino, Lionel Messi, Ángel Di María, Maxi Rodríguez, César Delgado, Ezequiel Lavezzi, Ever Banega, Ezequiel Garay, Mauro Icardi e Luciana Aymar.
A cidade é também o local de segunda escolha, depois de Buenos Aires, para testes da seleção argentina de rugby e hóquei em campo.
Educação - Rosário é um importante centro educacional. Seus centros de estudo e de pesquisa possuem prestígio nacional e internacional.
A cidade tem cerca de 624 estabelecimentos para níveis educacionais primário e secundário (por exemplo, o Instituto Politécnico, que depende diretamente da Universidade Nacional de Rosário). Com uma forte tradição de ensino universitário é sede de várias instituições acadêmicas, dentre as quais destacam-se duas, que são públicas, de acesso livre e aberto: Universidade Nacional de Rosário (UNR) e Universidade Tecnológica Nacional (UTN).
O que fazer em Rosário:
Parque Nacional da Bandeira
O Monumento da Bandeira é o lugar preferido de muitos argentinos e turistas. Foi onde pela primeira vez ergue-se a bandeira argentina como nação livre, em 1812. Os argentinos são bastante patriotas e muitos consideram o monumento um dos mais importantes do país.
Entre as colunas do monumento há uma chama acessa sempre, nunca é apagada, conhecida como fogo eterno, que fica sob a urna com as cinzas do mártir San Martin, um dos libertadores da América, morto no exílio, em 17 de agosto de 1850.
Parque da Independência
Parque da Independência, principal área verde da cidade. Reserve meia hora para um passeio de pedalinho e explore o parque, que abriga museus, jardins, hipódromo e área para crianças.
À noite é possível presenciar o espetáculo das Águas Dançantes, dizem que é bem bacana, mas não conferimos essa atração. Além disso, é ali ao lado do parque fica o estádio de futebol do Newell’s Old Boys.
Centro Cívico – o berço da bandeira argentina
O passeio começa no Centro Cívico, na Plaza 25 de Mayo, lugar importante na história dos argentinos por ter sido o local inicial do assentamento do exército que lutou na Revolução de 25 de Maio de 1810, quando a Argentina iniciou o seu processo de independência do Reino da Espanha.
A praça é pequena, em seu entorno há o Palácio dos Leões, prédio da prefeitura e do outro lado a Catedral Nossa Senhora do Rosário. Mas, com certeza a grande atração é o Parque Nacional da Bandeira à frente.
Escrita por Angely Biffi
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