A
Comunicação Empresarial é uma atividade estratégica para as diretorias e
presidências das empresas. Ela engloba, nas empresas, a supervisão da
assessoria de imprensa, o planejamento, implementação e condução das ações de
comunicação interna, envolve o público interno, ou seja, os funcionários da corporação,
e todo e qualquer relacionamento com o público externo, no âmbito corporativo.
As atividades de Comunicação Empresarial ainda englobam o cuidado com a imagem
corporativa, ou seja, com a marca da empresa.
A
comunicação empresarial no Brasil está crescendo, as empresas cada vez mais
estão investindo na área de comunicação nas suas instituições, 50% da sua verba
é destinada para a comunicação empresarial.
No
Brasil os profissionais de Comunicação Empresarial atuam nas diferentes frentes
da Comunicação Social ou de Massa: eles criam e organizam eventos; geram fatos;
elaboram notícias; fazem com que essas notícias sejam veiculadas por jornais, revistas,
agências noticiosas, emissoras de rádio e televisão, na Internet e até em
painéis eletrônicos; criam e veiculam campanhas institucionais; formulam e
executam políticas, planos e estratégias de comunicação para governos, empresas
e entidades do terceiro setor (ONGs, sindicatos patronais e de trabalhadores,
partidos políticos etc.); estruturam e administram serviços de atendimento ao consumidor;
planejam e editam publicações as mais variadas, em forma de revistas, boletins
e jornais; idem em relação a programas internos de rádio e televisão; idealizam
e produzem clippings impressos e eletrônicos; atuam como lobistas e ombudsman; escrevendo
discursos e artigos; criando e atualizando páginas na Internet.
Os
profissionais de Comunicação Empresarial que se aventuraram a fazer o meio de
campo entre seus clientes ou patrões (representados por empresas, empresários,
órgãos públicos e seus dirigentes/ políticos) e a imprensa (jornais, revistas,
rádios, tevês etc.) enfrentaram os mais varia dos tipos de preconceito e
discriminação ao longo de muitos anos.
No
início, a culpa era dos profissionais de redação. Eles não conheciam as
peculiaridades e não entendiam as sutilezas do trabalho dos jornalistas e dos
profissionais de Relações Públicas que iam aos veículos levar notícias.Foi
preciso muita paciência e dedicação para abrir espaço nas páginas de nossas
principais publicações dos anos 60.
As
assessorias de imprensa só vieram ganhar credibilidade a partir de 1978, após a
última greve dos jornalistas de São Paulo. Porque com a greve ocorreram muitas
demissões nas redações e os demitidos tiveram que migrar para o esse setor.
Muitos como empregados e outros como seus próprios patrões.
Nem
por isso, ficou mais fácil fazer Comunicação Empresarial no Brasil. E a lógica
é simples: com o crescimento das assessorias de imprensa, o espaço na mídia
passou a ser disputado por um número cada vez maior de assessores e clientes.
Ao mesmo tempo, as sucessivas crises econômicas fizeram com que diminuísse a
verba publicitária e, por consequência, o volume de páginas editoriais.
A
Internet também mudou a vida de todos nós que estamos informatizados e não
poderia deixar de dar sua contribuição também para quem faz Comunicação
Empresarial.
A
partir da popularização da Internet no Brasil, em 1996, quando foi criado o
Universo Online, ficou muito mais fácil enviar notícias aos jornais, revistas, rádios,
tevês e agências noticiosas. Ficou mais fácil também acompanhar a veiculação de
notícias, ou seja, fazer o clipping do material enviado aos jornais e revistas.
A
Comunicação Empresarial não pode ser considerada apenas uma definição de
dicionário. Ou seja, simplesmente como "um conjunto de métodos e técnicas
de comunicação, dentro da empresa, dirigida ao público interno (funcionários) e
ao público externo (clientes, fornecedores, consumidores etc.)". Até
porque definições como essas precisam ser sempre revistas em função das
mudanças da sociedade e do ambiente empresarial.
A
imagem institucional de uma empresa é um ser vivo e dinâmico. Uma boa
Comunicação Empresarial é condição primária para uma boa imagem institucional
da empresa.
A
comunicação deve ser permanente, independentemente do comportamento do mercado.
A comunicação empresarial, tanto interna como externamente, mesmo onde existe
assessoria específica, só não é melhor, na quase totalidade dos casos, por
culpa da direção das empresas, pois seus representantes não entendem a
importância da comunicação empresarial.
Escrita por Angely Biffi
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