quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Entrevista realizada com Gisele, esteticista e maquiadora



Quer saber um pouco sobre estética, leia essa entrevista com Gisele S. Fonseca, Esteticista e Maquiadora, realizada em 26.11.2013.

Gisele possui cursos em: Técnica Estética facial e corporal; Auriculoterapia e Maquiadora.


1 - Quando e como surgiu seu interesse pela área?

Sempre amei a área da saúde e sempre quis poder ajudar as pessoas na sua autoestima e a estética me trouxe a oportunidade de ficar mais próxima deste mundo.
Com a maquiagem não foi diferente achei a oportunidade para poder levar à alegria as pessoas com as cores.


2 - Como foi sua trajetória de estudante para uma profissional qualificada e com um espaço para atender suas clientes?

Olha não foi e não é fácil, trabalhei no começo atendendo de casa em casa e com um espaço improvisado em minha casa também mas que não tinha tudo o que precisava e muitos menos a beleza e o aconchego que queria para dar aos meus clientes até conseguir abrir o meu próprio Espaço demorou uns 4anos. 
Claro, o Espaço ainda é muito pequeno, mas não tenho pressa sei que com o tempo tudo vai se ajeitando e o que me importa é trazer qualidade aos clientes. 

3 - O Espaço Gih Fonseca está completando 1 ano, esse mês (novembro/2013) nos conte como foi realizar esse sonho?

Uma alegria muito grande, o Espaço foi montado com tanto amor. Sem meu pai e minha mãe nada disso teria se realizado eles que me ajudaram com tudo meu pai e minha mãe foi quem montaram e pintaram tudo, o Espaço tem muita coisa reciclada em um estilo retro. 
Tive amigos que me ajudaram também com ideias, palavras, enfim muitas pessoas tiveram participação nesse momento de alegria. Realizar sonho não tem preço! 



4 -  Em média quantas pessoas você atende por mês?

Como no Espaço temos outras atividades não sei te dizer. Mas praticamente todos os dias o Espaço tem clientes em pelo menos 1 das áreas.

5 - De todos os trabalhos que você realiza no espaço, qual você mais gosta? E tem algum que não lhe agrada muito?

Amo maquiar e a parte facial da estética. Confesso que o corporal às vezes desanima o profissional, mas por ver muitas vezes o não comprometimento do cliente em se ajudar. 
Mas isso faz parte do trabalho mas amo tudo o que faço.


6 - Você trabalha sozinha ou tem outros profissionais com você?

Tenho outros profissionais.
Temos aqui Depilação e designer de sobrancelha como trabalhos fixos.
E os profissionais que fazem os chamados freellas como Manicure e penteados.


7 - Para quem tem vontade de seguir essa carreira, que dica você deixa para essas pessoas?

Estudem muito conheçam o que estão fazendo. Procurem estudar em locais sérios que passem informações seguras. Nunca parem de procurar novidades. 
Se apaixonem pelo que irão fazer, pois mexer com pessoas é doar o melhor que você tem a elas.  Se você tem vontade de ir para alguma dessas áreas vá em frente existe espaço para todos no mundo e o mercado esta carente de profissionais sérios que amam o que fazem. 

8 - Quais são seus projetos para 2014?

Espero poder ficar somente ligada ao Espaço atendendo em tempo integral. 
E claro aprimorar sempre os estudos para trazer métodos novos.

Deixe seus contatos:

facebook.com/EspacoGihFonseca

espacogihfonseca@gmail.com





Por Angely Biffi

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Entrevista com Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho - na época Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente

Entrevista realizada em 01.10.2007


Por duas vezes foi Secretário Municipal de Saúde de São Paulo: no governo de Luiza Erundina, entre 1989 e 1990, e no início da gestão de Marta Suplicy, de 2001 a 2002. Desde 2005, é Secretário do Verde e do Meio Ambiente do município de São Paulo, nas gestões de José Serra e Gilberto Kassab, até 2012.

  1. Qual sua visão sobre a abordagem do meio ambiente na mídia, é de forma consciente para alertar a população ou apenas aterroriza com questões gerais e sem aprofundamento?

É preciso levar em conta que a questão do meio ambiente e política pública é muito recente, praticamente ela surge em 1972 quando a reunião da ONU reuniu em Estocolmo representantes de vários países, primeira instituição, aonde surgiu à mensagem da ONU de que os países organizassem políticas em relação ao meio ambiente. Isso significa que são 30 anos só, comparando com outras políticas públicas como educação, saúde, esporte, são mais que centenárias, que tem estruturas muito forte, muito bem consolidada. Assim, é natural que uma política pública tão recente ainda encontre muita incompreensão, muita insuficiência, na verdade tanto na universidade, quanto na imprensa e na opinião pública em geral. Mas posso dizer que de maneira geral no mundo inteiro a preocupação, a organização da sociedade civil, da imprensa, da universidade e do próprio Estado vem crescendo rapidamente em torno dessa questão do meio ambiente. Agora nestes últimos anos com a emergência da questão do aquecimento global, generalizou-se muito a necessidade de que a economia, da preocupação social se equilibre com a preocupação ambiental. Aliás isso é uma coisa que considero uma diferença muito grande em relação ao que aconteceu no século XIX, século XX que tanto o socialismo, quanto o capitalismo não se preocuparam com o meio ambiente, só se preocupavam com a questão econômica e social, com diferentes formas de equilibrar a questão econômica e social, mas sempre o meio ambiente só como pano de fundo, como um cenário, um local aonde a sociedade ia buscar recursos aparentemente infinitos. Essa mudança de paradigma é muito recente, agora a idéia é que é necessário equilibrar o econômico, o social e o meio ambiente, que é o conselho de desenvolvimento sustentável e acho que a mídia tem acompanhado essa tendência para a sociedade de maneira geral.

  1. O senhor acha que a mídia esta noticiando muito sobre o meio ambiente para acobertar outros assuntos que poderiam ser resolvidos imediatamente?

Não acho que tenha cobertura excessiva, se contabilizar as paginas dos jornais, o futebol, por exemplo, ganha de muito mais, ganha disparado, assim de uns 5X1. O jornal e toda a mídia acompanham muito o desejo de consumo de notícias, de assuntos da própria sociedade, embora Lenini achasse que com o jornal ele mudava a Rússia inteira, de maneira geral, o jornal apenas reflete o que a opinião pública quer comprar. O jornal faz opinião, mas ao mesmo tempo ele expressa a média das opiniões da sociedade. Então, eu acho que a cobertura seja excessiva, o que eu acho é que cresceu o desejo da opinião pública em discutir esse assunto. E o jornal acompanha isso, os jornais ajudam a fazer opinião para o bem e para o mal em relação a esse assunto. Também não acho que ele venha a esconder nada, pelo contrario, eu acho que é um assunto, aquecimento global, por exemplo, que é uma das pautas principais do meio ambiente hoje, existem outras, mas essa na verdade, o aquecimento global, tem o dom de unir praticamente todas as pautas do meio ambiente. A questão do ar, da água, do solo, da eco economia, o aquecimento global tem essa capacidade de unificar a pauta do meio ambiente. E hoje ela é a questão do meio ambiente mais importante de todo o conjunto dessas preocupações, eu acho até que junto com a questão da violência, da pobreza, a crise ambiental da qual o aquecimento global é pauta principal, são 3 grandes problemas que a humanidade hoje tem, pobreza, violência e crise ambiental. Assim, eu não acho que seja excessivo você falar da questão da pobreza, excessivo analisar as causas da violência, excessivo analisar as causas do aquecimento global ou da crise ambiental, são 3 problemas mais importantes que o mundo tem. Quanto mais falar melhor.

  1. Em sua opinião  o que realmente deveria ser divulgado sobre meio ambiente?

A pauta principal na questão do meio ambiente hoje, embora tenha muitos assuntos específicos, por exemplo, a necessidade de se preservar a biodiversidade, a questão da escassez do recurso água, que é um recurso cada vez mais raro, mais precioso, mas a pauta do meio ambiente mais abrangente, mais importante, de maior impacto social, econômico e ambiental é a questão do aquecimento global porque ele tem esse potencial que através de presença humana na terra de afetar pelo menos em curto prazo, porque a terra pode passar sem a gente, se recuperar, se nós causarmos um desastre de aquecimento global muito impactante, que leve inclusive a redução da população humana na terra. A terra vai se recuperar a médio e longo prazo, mas a questão ambiental, a crise ambiental mais grave mesmo produzida pelo modo de viver do homem na terra é a questão do aquecimento global, então, essa é a pauta principal. Agora, o aquecimento global tem esse dom de reunir praticamente todos os itens da pauta ambiental em torno dele. Se você olhar, por exemplo, a questão da poluição, com repercussão na saúde humana direto, as mesmas fontes de gases que causam poluição na repercussão humana nas grandes cidades, são as mesmas fontes hoje que produzem o aquecimento global. Principalmente o uso do petróleo, o uso do combustível fóssil. Por outro lado, a questão da biodiversidade, por exemplo, no caso do Brasil, a principal causa do aquecimento global é o descontrole do Governo Federal e do Governo Estadual, em relação, ao uso da Amazônia que é o nosso principal balouarde de riqueza da biodiversidade, a forma como a gente não consegue defender a Amazônia que esta sob nossa responsabilidade é a principal causa do aquecimento global disparado do Brasil. Tanto a questão da poluição nas cidades, na repercussão da saúde humana tem ligação com suas possíveis fontes semelhantes com o aquecimento global. Tanto a questão da biodiversidade, a Amazônia, na mata tem a ver com a questão do aquecimento global. Essa é a pauta principal hoje, que deve organizar, vamos dizer assim, a agenda do meio ambiente no mundo inteiro. Tanto nos países mais pobres, como nos países mais ricos. Não existe ninguém que esteja fora da responsabilidade de enfrentar essa questão do aquecimento global, existe até uma tese em que infelizmente o Brasil é um dos líderes do mundo, é que quem tem que cuidar disso são os países de primeiro mundo, porque afinal foram eles que há 200 anos atrás começaram esse ciclo de aquecimento global com a Revolução Industrial, então Inglaterra, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, etc, é que tem que pagar o preço, isso é verdade, por um lado, realmente começou com a Revolução Industrial esse ciclo de aquecimento global, mas hoje, no dia em que vivemos os chamados países que estão fora do Mercosul e Protocolo de Kyoto se dividem basicamente em dois grandes grupos: o primeiro grupo países como a China, a Índia, o Brasil, o México e a África do Sul que já são grandes emissores hoje, e países como Moçambique, Honduras, Guatemala, Arizona, Madagascar e outros países muito pobres, paupérrimos que não podem se comparar de forma alguma a estes gigantes já do terceiro mundo em termos de emissões, então, não é justo que você trate o Brasil igual você trata Moçambique, você trate a China igual trata Honduras, você trate a Índia igual você trata Guiné Bissau e sim a responsabilidade diferenciada deve sim existir mais responsabilidade e peso do atributo aquecimento global, por parte da Inglaterra, Estados Unidos e Japão, mas o Brasil, a Índia e a China não podem se esconder de baixo da saia de Moçambique, Honduras e Guatemala, então têm que haver uma responsabilidade diferenciada para esses países. E eles têm que assumir metas, tarefas hoje, o Brasil hoje é o quarto ou quinto grande emissor, ele não era grande emissor há 200 anos atrás, mas hoje é, e o planeta daqui a 100 anos vai ser muito do que se fizer hoje, assim o Brasil, a Índia, a China, o México, a África do Sul tem que assumir metas, tarefas obrigatórias de redução de gases de efeito estufa, diferentemente de Moçambique, Honduras, etc, que tem que ser cobradas responsabilidades muito mais compatíveis e suaves, mas também tem que ter responsabilidade, ninguém esta fora de assumir essa responsabilidade, trazendo isso para dentro do Brasil, por exemplo, eu sempre digo que, tanto o doutor Antônio Hermínio de Moraes, que é o homem mais rico do Brasil, dizem, como a dona Maria, que é uma dona de casa no Grajaú, o seu João, que é um funcionário público em Perus, eles tem igualmente responsabilidade, só que os ombros do doutor Antônio Hermínio de Moraes são mais poderosos, ele pode agüentar uma casa maior, mas a dona Maria e o seu João também têm que dar a sua contribuição, todos têm que dar e todos podem dar uma contribuição a essa crise econômica social e ambiental. Isso é bom porque de certa forma, por um lado, todo mau tem o seu bom, isso serve de certa forma para criar uma certa unidade de ação na humanidade como um todo, é bom que a humanidade como um todo tenham tarefas comum e aí eu volto no que já te falei, hoje eu acho que as tarefas comuns da humanidade são superação da injustiça, da pobreza e da riqueza excessiva no extremo, superação da cultura violência pela cultura de paz e superação da crise ambiental e tudo isso conflui em direção na nova forma de viver e conviver, na forma mais equilibrada do mundo inteiro. Isso é bom.

  1. Em relação, ao Jornal o Estado de S.Paulo, especificamente, como o senhor analisa a atuação deste com o tema?

Hoje os maiores jornais do Brasil são Folha, Globo e o Estado de S.Paulo eu venho sendo acompanhado e acompanhando estes jornais a mais de 30 anos, principalmente quando eu fui deputado federal, de 1986 para cá, eu praticamente lia estes jornais todos os dias. O que eu acho, o Estado de S. Paulo é um jornal liberal, conservador de posição muito clara, mas ele se caracteriza, por isso que eu gosto dele por um jornal que tem preocupação na pesquisa e nos estudos das informações, ele é mais consistente do que a Folha e do que o Globo nas suas reportagens, nos seus estudos sobre a questão internacional, questão ambiental e quanto à questão política é claro, se você sabe que ele é um jornal liberal conservador, você pode ler e aplicar o filtro que você sabe que é vetado, nestas duas áreas, por exemplo, política internacional e a questão ambiental, eu acho que o Estado de S.Paulo se destaca em relação à Folha e ao Globo pela coerência, pela extensão e pela profundidade das análises. Sempre você sabendo que ele sendo um jornal liberal conservador, você tem que levar isso em conta, mas é bom, se você sabe a ideologia do jornal que esta te falando, você pode discordar por via ideológica, vamos dizer assim, mas pode tirar as informações que você precisa, assim vale para qualquer jornal, televisão, livro, se você sabe qual é a ideologia, se é clara a ideologia da pessoa que lhe fala, lhe escreve, você sempre pode aproveitar muito do que esta escrevendo, separando de acordo com sua ideologia também, porque você também tem ideologia, o que você concorda neste aspecto, mas sempre aproveitando as informações que ele levanta, assim o Estado de S.Paulo e o seu jornalzinho local, que é o Jornal da Tarde, são jornais que eu aprecio bastante.

  1. Na sua visão existem profissionais qualificados para cobrir as notícias sobre meio ambiente?

As crianças hoje estão estudando essa questão, estão se formando nas escolas de forma muito diferente do que nós nos formamos em relação a essa questão e os jornalistas, principalmente os mais jovens já vêm com uma formação melhor, a questão do meio ambiente exige uma mudança cultural, exige uma mudança de postura de como você vive e convive, assim antes da questão da formação, antes vem a questão afetiva de como você se relaciona com o tema e como as crianças estão tendo outra relação afetiva com essa questão, o jornalista mais jovem já vem com outra forma de ver, isso facilita muito as análises, o que parte dessa postura, eles querem ajudar, eles querem mudar e eles acham que precisa ser feito alguma coisa, ao contrário dos antigos né, os antigos achavam que o meio ambiente estava aí para ser cenário e fonte de recurso, eles foram formados assim tanto de orientação  conservadora, capitalista, ou orientação marxista, socialista, eles foram formados assim, não há diferença entre eles neste aspecto, eles tem dificuldade de levar isso em conta, já o jornalista mais jovem não, eles são formados dessa onda, dessa mudança cultural que foi embarcada em 1968 que incluiu a questão ambiental, então estes jornalistas mais novos, eu acho são mais preparados para analisar essa questão do que os antigos. Isso não quer dizer que não precise estudar mais e não precise mudar mais sua forma de viver e conviver, afinal de contas eles ainda fazem parte de uma sociedade muito consumista, muito dependente de uso excessivo de energia, de meios de recursos naturais, isso também precisa mudar.


Por Angely Biffi


Entrevista com jornalista Milton F. da Rocha Filho

Entrevista realizada em 18.09.2007, com Milton F. da Rocha Filho, na época era editor coordenador da Agência Estado/ chefe de reportagem de captação.

Milton F. da Rocha Filho: nasceu em 17 de dezembro de 1945, em São Paulo (SP). Formou-se em Comunicação Social, Marketing e Propaganda na primeira turma da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap/SP), em 1970.

É editor do portal InfoEnergia, desde janeiro de 2010, e do Jornal do Blog, site que criou em 2012. 

1.    O jornal o Estado de S.Paulo é o que mais aborda a questão ambiental? Qual o motivo dessa preocupação?

O Grupo Estado, através da Agência Estado, foi quem iniciou a cobertura do meio ambiente, como uma questão fundamental para a sobrevivência do ser humano neste planeta. Isto ocorreu há quase 20 anos, e foi seguida pelo Estado de S. Paulo. O ex-diretor da Agência Estado, Rodrigo Mesquita, que foi presidente da ONG Mata Atlântica, foi o precursor deste movimento dentro da Imprensa. Sua postura foi fundamental para isto. Veja a defesa da Mata Atlântica, como foi decisiva, senão hoje ela não existiria mais. Foi um pioneirismo, posteriormente seguido por outros jornais brasileiros. Hoje a Vida do Estado de S. Paulo, traz ampla cobertura das questões do meio ambiente.
O Rodrigo Mesquita é acionista do Grupo Estado, como toda Família Mesquita.


2.    Que tipo de angulação o jornal quer mostrar para os seus leitores?

Os jornalistas do Grupo, aqui estou falando da Agência Estado e do Estado de S. Paulo, buscam o fato que seja realmente importante, e que merece atenção por parte da sociedade. Algo que exija uma ação imediata, que se faça algo, como é o caso do buraco de ozônio ou ainda a poluição causada pelo desmatamento. São fatos do dia-a-dia que merecem atenção e disposição da sociedade para que tudo volte ao normal, ou próximo. Veja se a Imprensa não denunciasse o aquecimento do planeta, como ficaríamos? As grandes geleiras dos pólos Norte e Sul estão aí se derretendo. O homem precisa fazer algo. E as cordilheiras do Himalaia, na Ásia? Uma pena, a devastação causada pelo homem nos últimos anos estão tendo conseqüências graves agora.

3.    A partir de quando o jornal percebeu que era importante incluir essas notícias no seu periódico?

Esse sentimento da necessidade de cobrir o meio ambiente surgiu a partir do momento em que se conscientizou que algo deveria ser feito para a sua proteção por parte da Imprensa. E o que a Imprensa pode fazer, é denunciar, mostrar o que está sendo feito de errado. A invasão de áreas de mananciais começaram a ser vistas como fatores de devastação da natureza, colocando em risco a existência de rios. A manutenção da mata atlântica, é um exemplo singelo disto tudo. Hoje sua cobertura é pequena, mas está sendo preservada e existem laboratórios botânicos que geraram espécimes de plantas originais da mata atlântica, ajudando a sua preservação. O uso correto da água, sem o desperdício também foi uma campanha que o Estado de S. Paulo e a Agência Estado vem fazendo de forma permanente.

4.  A abordagem sobre o meio ambiente na mídia, em geral, é feita de forma adequada? Existem profissionais especializados para isso?

No início não existia repórter especializado na defesa do meio ambiente, mas com o tempo eles foram se formando. São jornalistas que fazem cursos especiais, ou se preparam com leitura específica sobre o assunto. A primeira jornalista especializada foi Liana John, que mora em Campinas. Ela realmente foi uma pioneira, como repórter que cuidava especificamente do meio ambiente na Agência Estado e no Estado de S. Paulo. Uma busca no Google com o seu nome, pode comprovar isto. Hoje há muita gente escrevendo sobre o meio ambiente, gente que estudou e se preparou.


5.    Qual a sua opinião ao perceber que a questão ambiental sempre foi um assunto importante, mas pouco mencionado e atualmente está sendo explorado por vários meios de comunicação?

 Eu entendo que é importante esta cruzada por parte da Imprensa em relação à proteção do meio ambiente. Sem ela, pode ter certeza, a situação seria pior do que já é hoje. Não sou melodramático, mas a verdade é que dói, quando se visita a região de Guarapiranga e se vê a invasão da represa invadida por gente que não se preocupa com o meio ambiente e que parece gostar de viver cercado de lixo. Falta nas escolas primárias, maior conscientização em relação ao meio ambiente. É preciso que os vários governos, do Estado, do município e da União, se aplicassem mais para implantar no ensino fundamental, uma forma pedagógica de se ensinar o que se fazer para proteger o meio ambiente. Por que não fazer isto?

  1. Grosso modo, as matérias relacionadas ao meio ambiente não são aprofundadas. Por que isso acontece, é falta de tempo para apurar o assunto ou falta de conhecimento?


 A verdade é que em alguns jornais ou emissoras de rádio ou televisão, não se pode aprofundar e citar termos mais científicos, que em alguns casos são exigidos. Esta é a realidade. Por isso, é preciso que a matéria seja curta nas frases e com um bom e fácil português para que se entenda de forma objetiva. Quando tiver algo mais difícil, é preciso até se fazer um box para esclarecer o que significa o mais difícil. Uma espécie de tradução. O superficial nos casos, na maioria mesmo, é para facilitar a leitura. Quando há a oportunidade de aprofundar, no caso do Estado de S. Paulo, se tem aprofundado. Esta é a verdade. O jornalista que cobre o setor, além de fazer a matéria, e ele pode entender mais cientificamente o que está fazendo, tem que se preocupar em traduzir para o leitor. Está é uma realidade.

Por Angely Biffi


Entrevista com Liana John - jornalista - meio ambiente

Liana John: Especializou-se em Ciência e Meio ambiente. Escreve para a revista Brasileiros e para o blog Biodiversa e o especial Plantadores de Florestas, no site da National Geographic Brasil.

Essa entrevista foi realizada em 16.10.2007, na época Liana estava atuando como Editora Executiva Revista Terra da Gente.



1. Quando começou a abordagem do meio ambiente no jornal o Estado de S. Paulo? Como foi esse inicio?

Artigos eventuais sobre questões ambientais foram publicados desde o início do jornal, mas o esforço deliberado de incluir pautas ambientais no jornal surge nos anos 1960 e 1970. No início, os principais temas eram qualidade da água de abastecimento, acidentes ambientais (derramamentos de produtos químicos, erosão, deslizamentos associados a desmatamentos).

2. Quem foram os jornalistas pioneiros a cobrir o tema meio ambiente dentro do jornal?

Um dos primeiros jornalistas ambientais do Estadão, nem sempre lembrado, foi Rubens Rodrigues de Almeida, que bem depois, no final dos anos 1980 veio a criar o Jornal Verde. Célia Romano e Eliana Lucena também merecem destaque nas décadas de 1970 e 1980. No Jornal da Tarde, a preocupação com uma cobertura sistemática veio com Randau Marques, depois com Rodrigo Mesquita, um dos fundadores e primeiros presidentes da ONG Fundação SOS Mata Atlântica.

3. Quais eram as pautas mais elaboradas no início, na editoria do meio ambiente?

Qualidade da água, poluição urbana, desmatamento, degradação ambiental no litoral paulista.

4. Com a entrada da editoria meio ambiente no jornal Estado de S.Paulo, houve alguma mudança no veículo como um todo?

O Estadão, como a maioria dos jornais brasileiros, passou por período alternados com e sem editoria fixa de meio ambiente. Em geral, o espaço dedicado aos temas ambientais fica na Editoria de Geral e compete com saúde, educação, comportamento e ciência. Mas se publica meio ambiente também nas editorias de Brasil, Internacional e Economia. O fato de ter uma página com o título relacionado a meio ambiente só fixa uma data semanal para pautas mais frias. No mais, meio ambiente segue como sempre foi: um tema trabalhado diariamente por alguns jornalistas pessoalmente interessados (não raro, sobrecarregados) e eventualmente abordado por jornalistas de outras editorias.

5. Qual era a expectativa, a visão dos jornalistas que cobriam meio ambiente no começo dessa trajetória?

No início, não sei, seria uma pergunta para o Rubens Rodrigues de Almeida, mas ele já faleceu. A partir do final dos anos 1980, era abrir mais espaço para os temas ambientais e aproximar a cobertura da editoria de Ciência e Tecnologia.

6. Como você analisa, compara a questão ambiental abordada no seu início e atualmente.

Hoje há uma multiplicidade maior de temas, o tabu é menor, o preconceito dentro da própria redação é menor. No início era quase um sacerdócio de alguns. Hoje é um tema reconhecido como importante, embora ainda não tenha o status de política e economia.

7. Hoje os jornalistas estão mais preparados para lidar com esse assunto?

Não necessariamente, ainda falta especialização, falta investimento na formação do jornalista especializado, falta reciclagem.

8. O jornal o Estado de S. Paulo hoje é um dos veículos que mais aborda a questão ambiental, ele sempre teve essa preocupação?

Sim, sobretudo por ser esta uma preocupação de diversos membros da família Mesquita. Mas cuidado com a generalização. O jornal não é uma entidade com pensamento próprio e unificado. É um veículo feito por jornalistas, que são pessoas diversas, com opiniões diversas.

9. Teve algum acontecimento, alguma reportagem  sobre meio ambiente, que marcou o Estadão, seja pelo lado positivo ou negativo?

Sim, várias. A série contra a instalação de usinas nucleares em São Paulo; as reportagens contra a degradação da Mata Atlântica no litoral paulista; a s[erie contra a poluição em Cubatão; as reportagens sobre a Grande Reserva do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste paulista; a série sobre queimadas na AmazÔnia, no final dos anos 198o, usada como alerta por ambientalistas em Haia, na Holanda, durante o julgamento de crimes ambientais como crimes contra a Humanidade.

10. O que foi mais difícil no começo do tratamento do tema ambientalismo na mídia, a relação com os próprios profissionais ou com o público?

Os jornalistas das editorias mais ‘nobres’ sempre trataram as pautas ambientais com desdém. Isso ainda não mudou totalmente, embora muitos tenham sido obrigados a admitir a cessão de mais espaço para o tema, por estar na ordem do dia. O público precisou e precisa sempre ser educado e esse é um trabalho de muita paciência e persistência. A resposta à questão é ambos.

Por Angely Biffi



Entrevista 2 - Noivos que realizaram seu casamento de forma ecologicamente correta



Entrevista realizada com os noivos Gabriela e Carlos Eduardo.

Nome dos noivos: Gabriela e Carlos Eduardo
Idade dos noivos: 27 e 29 anos
Data e hora do casamento: 13/11/2011 (domingo).
Estação do ano em que vão se casar: Primavera
Local da festa do casamento: Chácara Vida Verde – São Bernardo

1 - Porque optaram por um casamento ecológico?
R: Resolvemos realizar um casamento ecológico porque somos muito ligados à natureza. Eu sou arquiteta e meu marido é biólogo, nos conhecemos em um passeio no parque Ibirapuera e desde então nossa paixão que já era grande por natureza, aumento cada vez mais, por causa da nossa história. Dessa forma a melhor opção para a realização do nosso casamento, era fazer tudo pensando no meio ambiente. Procuramos especialistas, organizadoras em casamentos para conseguirmos promover uma cerimônia e festa da maneira que desejávamos, cuidando um pouco mais do nosso planeta.

2 - Todos os preparativos do casamento foram pensados de forma ecológica?
R: Tudo foi pensando e feito de forma ecológica, meu marido deu varias ideias e outras sugestões vieram das organizadoras. Mas ficou tudo conforme planejamos.

3 - Vocês podem contar um pouco sobre os preparativos?
R: Tudo foi feito de forma sustentável. Os convites de casamento, os mini cards e os papeis de embalar as lembrancinhas foram feitos com papel reciclados. O papel do bem casado foi ganhou uma versão orgânica, feita de ananás (folhagem do abacaxi) com bagaços de cana-de-açúcar. Escolhemos um cardápio orgânico: com pratos e bebidas feitos com ingredientes sem agrotóxicos ou adubo químico, como a caipirinha orgânica e bruschetta de tofu e abobrinha orgânica. Na decoração. Optamos por usar flores orgânicas e que estavam na época. Outra ideia legal que aceitamos em nosso casamento foi trocar as lâmpadas por velas.

4 - Com a opção de um casamento sustentável vocês acreditam que economizaram em relação a um casamento tradicional?
R: Para ser sincera, acho que em relação a valores, deve ter sido bem parecido com qualquer outro, pois sabemos que economizamos de um lado, mas outros materiais são mais caros, mesmo sendo recicláveis, devido não serem utilizados com frequência. Mas para nós o mais importante foi preservar o Planeta, pois se cada um fizer a sua parte teremos um mundo melhor. E acredito que a época do casamento é um ótimo o momento para começar coisas novas, começar a mudar, pois estamos em um período de transição, onde vamos enfrentar várias mudanças, então nada melhor do que começar a mudar o seu pensamento, a sua reponsabilidade social e ambiental.

5 - Vocês já tinham ido ou feito outro evento que fosse ecologicamente correto?
R: Eu apenas tinha participado de feiras, congressos onde o tema é sustentabilidade, mas um evento de festa de casamento nunca tinha ido. Por isso pesquisei muito, peguei várias dicas, busquei consultar diversos profissionais, porque queria muito um casamento impecável nessa parte, mas ver por fotos é uma coisa, pessoalmente é diferente. Mas o casamento ficou divino.

6- Vocês indicariam outras pessoas a fazerem seus casamentou ou outros eventos de forma sustentável?

R: Sim, eu indico sim. Mas isso tem que ser vontade do casal, tem que ser muito bem planejado. Mas vale a pena, cuidar um pouquinho do ecossistema é importante para nós e para as futuras gerações.

Por Angely Biffi
Agosto/2012

Entrevistas com noivos que realizaram seu casamento de forma ecologicamente correta


Entrevista realizada com os noivos Ricardo e Mariana.

Nome dos noivos: Ricardo e Mariana
Idade dos noivos: 33 e 28 anos
Data e hora do casamento: 12/01/2013 – sábado as 16h
Estação do ano em que vão se casar: Verão
Local da festa do casamento: Espaço Florata – em Osasco

1 - Porque optaram por um casamento ecológico?
R: Eu sou decoradora, já trabalho com eventos e essa onda de realizar eventos sustentáveis realmente está na moda,muitas noivas tem solicitado esse tipo de decoração em suas cerimônias. Então, depois de realizar algumas neste estilo, eu também resolvi fazer o meu casamento de maneira ecologicamente correta.

2 - Todos os preparativos do casamento foram pensados de forma ecológica?
R: Foram sim...Toda a decoração será feita de materiais recicláveis, estou utilizando muito as nossas velhas conhecidas garrafas pets. Dá para fazer muita coisa bonita para decoração com esse tipo de material. Além disso o local da festa, a estação do ano e horário do casamento foram pensados para economizar energia.

3 - Vocês podem contar um pouco sobre os preparativos?
R: Então, como eu disse acima estamos preparando tudo de forma sustentável, outra coisa muito interesse de fazer são os convites de forma virtual, não irei imprimir nada, será tudo entregue por email, rede social para evitar o desperdício. Também não vou usar carro para chegar na igreja e na festa, irei de charrete, assim não teremos a emissão de CO².

4 - Com a opção de um casamento sustentável vocês acreditam que economizaram em relação a um casamento tradicional?
R: Sim. Economizamos muito, pois usando materiais recicláveis o custo da produção sai muito mais barato.

5 - Vocês já tinham ido ou feito outro evento que fosse ecologicamente correto?
R; Como sou decoradora, eu mesma, já havia realizado outros eventos sustentáveis.

6 - Vocês indicariam para outras pessoas a fazerem seus casamentou ou outros eventos de forma sustentável?
R: Eu indico sim, pois fica muito bonito, luxuoso e sai em conta para quem quer economizar. Além de tudo isso, tem a preocupação com o meio ambiente e com as futuras gerações que é muito importante.

Por Angely Biffi
Agosto/2012

Entrevista realizada com Danielle Carolina sobre Casamento Sustentável




Danielle Carolina é Gerente Comercial do Lajedo Festas e Eventos.

1 - Atualmente têm acontecido muitos casamentos ecológicos? Em média, em um ano quantos são realizados?

R: As pessoas já estão com uma mentalidade mais voltada para a preservação do meio ambiente. Alguns casais ainda tem certa resistência e preferem os casamentos mais tradicionais, mas aos poucos vemos mudanças significativas acontecendo. Nem sempre o evento é todo ecologicamente correto, mas algumas atitudes e escolhas acabam pendendo para este lado, seja no convite com papel reciclado, numa lembrancinha eco-amiga ou nos móveis daqui - todos feitos em madeira de demolição, utilizado em todos os nossos eventos.
Por ano devemos realizar uns 5 casamentos com tendências sustentáveis.
2 - Aqui no Brasil quando começou essa busca, esse interesse pela realização de casamentos sustentáveis?

R: A procura por casamentos desta linha começou a aparecer de uns 4  anos para cá, e aos poucos, estamos percebendo um aumento de casais com este perfil.

3 - Qual é o tipo do público que procura realizar o casamento ecológico?

R: Casais jovens, não só na idade, mas na mentalidade. Pessoas preocupadas com o amanhã do nosso planeta e como hoje a internet abre um universo à frete de todos, os noivos e noivas mais “linkados” com o que está acontecendo no mundo, já percebem a importância da preservação do meio ambiente, e também, que não se perde nada em termos de beleza e glamour num evento sustentável. Ao contrário, chic e preservar o nosso amanhã.

4 - A realização desse evento é muito diferente dos casamentos convencionais?

R: À primeira vista é um casamento como outro qualquer: comida, bebidas, decoração, pista de dança e etc., Na verdade as maiores diferenças estão nas atitudes: a separação e correta destinação de todo o lixo gerado no evento assim como a utilização de fontes de energia mais sustentáveis, como as lâmpadas de LED que consomem muito menos energia elétrica, fazem uma enorme diferença para o nosso planeta, mas podem passar por despercebidas aos olhos dos convidados.

5 - Você acha importante que as pessoas tenham começado a se interessar em fazer seus eventos com características mais sustentáveis?

R: Precisamos garantir um futuro para nossos filhos e netos. As festas, que antes eram vistas apenas como um grande encontro para comemoração e diversão regadas a muita comida e bebida, sem muita preocupação com o resto, passam a ter um cunho mais consciente.

6 - Você tem ideia de quantos casamentos verdes já realizou?

R: Já realizamos 3 casamentos verdes. Consideramos casamentos verdes aqueles que acontecem à luz do dia, com decoração sustentável, seja com flores e plantas vivas ou flores colhidas no nosso próprio jardim, provenientes das podas de rotina. Também é preciso que os móveis sejam todos daqui, evitando transportes  desnecessários.

7 - Qual sua dica para quem quer realizar um casamento sustentável?


R: Procure um local onde ao menos algumas práticas sustentáveis já estejam implementadas. Desta forma, seu evento não será totalmente fora do comum, o que confere maior chance de sucesso.  Profissionais que já tiveram outras experiências com eventos desse tipo também devem ser priorizados. No mais, curta muito a fase dos preparativos e mais ainda cada minuto do grande dia!


Por Angely Biffi
Agosto/2012

Entrevista sobre Casamento Sustentável



Realizada com Milene Szaikowski em agosto de 2012

Ela é Designer de Produto formada pela UFPR, Milene Szaikowski é uma apaixonada pela área de eventos, em especial, os casamentos. Milene Szaikowski é Consultora de Casamentos. Ela optou por especializar-se na área de casamentos que é a sua grande paixão. Seu trabalho tem por finalidade trabalhar todas as etapas de preparação do evento desde a concepção, passando pelo planejamento até a realização do evento. A Consultora acompanha os anfitriões em todos os momentos decisivos da preparação do evento para que tudo saia conforme foi sonhado. Site: http://www.mileneszai.com.br/


1 - Atualmente têm acontecido muitos casamentos ecológicos? Em média, em 1 ano quantos são realizados?

R: Não sei te dizer.


2 - Aqui no Brasil quando começou essa busca, esse interesse pela realização de casamentos sustentáveis?

R: É recente, coisa de um ou dois anos no máximo.

3 - Qual é o tipo do público que procura realizar o casamento ecológico?

R: Pessoas que tem preocupação com a sustentabilidade e que tem por prática ter hábitos sustentáveis.

4 - A realização desse evento é muito diferente dos casamentos convencionais?

R: Não, pode-se ser sustentável fazendo um evento como os outros. Apenas tendo a preocupação com o meio ambiente.

5 - Você acha importante que as pessoas tenham começado a se interessar em fazer seus eventos com características mais sustentáveis?

R: Sim, é importante pensar na preservação do meio ambiente.

6 - Você tem ideia de quantos casamentos verdes já realizou?

R: Infelizmente não tive a oportunidade de realizar nenhum até hoje.

7 - Qual sua dica para quem quer realizar um casamento sustentável?

R: O conceito de sustentabilidade está em gerar o menor impacto possível ao meio ambiente em qualquer ação que os noivos fizerem.
·         Priorizar fornecedores locais, assim reduzindo a necessidade de transporte em longas distâncias.
·         Procurar fornecedores que tenham preocupação ambiental.
·         Pensar em coisas duráveis que sejam utilizadas posteriormente (trajes, lembrancinhas, decoração etc).
·         Evitar tudo que for descartável, dando preferência a louças.

·         Envolver os convidados no conceito do casamento. Criar um site do seu casamento e nele estimular os convidados a também cuidar do meio ambiente.


Por Angely Biffi

Inovação Digital: User Experience, Inteligência Artificial e Gamificação

  Recentemente eu fiz um curso onde abordava esses três temas: User Experience, Inteligência Artificial e Gamificação. Achei muito interessa...