Em recente pesquisa do IBOPE, 73% dos paulistanos estão totalmente insatisfeitos com as medidas de restrição aos ônibus de fretamento, promovida em julho de 2009 pela Prefeitura de São Paulo.
Pesquisa realizada pelo IBOPE mostra que a maioria da população (73%) é contrária à Zona Máxima de Restrição aos Fretados. A medida foi imposta à cidade de São Paulo, desde julho passado, pela Lei nº 14.971/2009. O estudo ainda mostra que proprietários de carros estariam dispostos a usar transporte privadoi para se livrar do problema do trânsito.
A pesquisa avaliou vários itens, mas para o paulistano, o pior item, que ficou entre os dez piores, com uma média de 4 pontos foi o transporte público. Os passageiros mostraram insatisfação com o tempo de espera, com a impontualidade do transporte, com os ônibus lotados e trajetos longos.
Em relação às soluções para diminuir o trânsito na cidade de São Paulo, os entrevistados responderam que estão insatisfeitos com as medidas apresentadas pela Prefeitura de São Paulo. Segundo eles, transporte coletivo público não tem infraestrutura para comportar todos que necessitam do serviço. Já o transporte por fretamento alivia o sufoco que diversas pessoas enfrentam em ônibus urbanos. No entanto, com a restrição criada pela Prefeitura de São Paulo, os usuários também estão deixando de lado essa opção e optando pelo automóvel particular.
Para Jorge Miguel dos Santos, diretor executivo do Transfretur, sindicato das empresas de fretamento, a adoção do carro individual ao invés do transporte coletivo de qualidade – público ou privado – faz com que a mobilidade urbana esteja cada vez mais reduzida. “O que acontece, em primeiro lugar, é o congestionamento fora do comum na cidade, em qualquer horário. Se as pessoas não possuem mais a opção do fretamento, que tira 20 carros das ruas, e também não querem usar os coletivos públicos, que operam no limite de sua capacidade e optam por usar seus veículos particulares, há uma inversão das prioridades do Plano Diretor do Município, diz.
É fácil perceber a olho nu: com mais automóveis nas ruas, o trânsito está cada vez mais caótico. “Perde-se em qualidade de vida e o conforto que desfrutavam os passageiros do serviço privado foi deixado de lado”, lamenta.
Jorge relembra que também a poluição atmosférica e a segurança ficam comprometidas: “quanto mais carros nas ruas, mais poluição do ar. A segurança no trânsito também diminui. Tudo isso gera mais desconforto e insatisfação para a população”, conclui. Com isso, revela a pesquisa IBOPE, 57% dos paulistanos têm expectativa de sair da cidade.
Escrita por Angely Biffi
Link Comunicação
Pesquisa realizada pelo IBOPE mostra que a maioria da população (73%) é contrária à Zona Máxima de Restrição aos Fretados. A medida foi imposta à cidade de São Paulo, desde julho passado, pela Lei nº 14.971/2009. O estudo ainda mostra que proprietários de carros estariam dispostos a usar transporte privadoi para se livrar do problema do trânsito.
A pesquisa avaliou vários itens, mas para o paulistano, o pior item, que ficou entre os dez piores, com uma média de 4 pontos foi o transporte público. Os passageiros mostraram insatisfação com o tempo de espera, com a impontualidade do transporte, com os ônibus lotados e trajetos longos.
Em relação às soluções para diminuir o trânsito na cidade de São Paulo, os entrevistados responderam que estão insatisfeitos com as medidas apresentadas pela Prefeitura de São Paulo. Segundo eles, transporte coletivo público não tem infraestrutura para comportar todos que necessitam do serviço. Já o transporte por fretamento alivia o sufoco que diversas pessoas enfrentam em ônibus urbanos. No entanto, com a restrição criada pela Prefeitura de São Paulo, os usuários também estão deixando de lado essa opção e optando pelo automóvel particular.
Para Jorge Miguel dos Santos, diretor executivo do Transfretur, sindicato das empresas de fretamento, a adoção do carro individual ao invés do transporte coletivo de qualidade – público ou privado – faz com que a mobilidade urbana esteja cada vez mais reduzida. “O que acontece, em primeiro lugar, é o congestionamento fora do comum na cidade, em qualquer horário. Se as pessoas não possuem mais a opção do fretamento, que tira 20 carros das ruas, e também não querem usar os coletivos públicos, que operam no limite de sua capacidade e optam por usar seus veículos particulares, há uma inversão das prioridades do Plano Diretor do Município, diz.
É fácil perceber a olho nu: com mais automóveis nas ruas, o trânsito está cada vez mais caótico. “Perde-se em qualidade de vida e o conforto que desfrutavam os passageiros do serviço privado foi deixado de lado”, lamenta.
Jorge relembra que também a poluição atmosférica e a segurança ficam comprometidas: “quanto mais carros nas ruas, mais poluição do ar. A segurança no trânsito também diminui. Tudo isso gera mais desconforto e insatisfação para a população”, conclui. Com isso, revela a pesquisa IBOPE, 57% dos paulistanos têm expectativa de sair da cidade.
Escrita por Angely Biffi
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